Compreensão (con)textual em mídias sociais digitais
Neste artigo, abordamos a questão da leitura sob o ponto de vista da complexidade. Considerando com Beaugrande (1997) que o texto é um evento comunicativo cuja configuração envolve elementos de diferentes naturezas, incluindo os participantes da interação, entendemos que as abordagens tradicionais d...
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Veröffentlicht in: | Signo (Santa Cruz do Sul) 2016-10, Vol.41 (72), p.51 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Neste artigo, abordamos a questão da leitura sob o ponto de vista da complexidade. Considerando com Beaugrande (1997) que o texto é um evento comunicativo cuja configuração envolve elementos de diferentes naturezas, incluindo os participantes da interação, entendemos que as abordagens tradicionais da leitura, mesmo as que se voltam para a interação, não amparam satisfatoriamente a compreensão do fenômeno. Com o intuito analisar de que modo aspectos que caracterizam a leitura como atividade complexa se manifestam na compreensão (con)textual em mídias sociais digitais, apoiamo-nos nos trabalhos de Pellanda (2005) e de Franco (2011) e tomamos por base a teoria autopoiética de Maturana e Varela (1995), bem como as noções de emergência e incorporação de Hanks (2008). Por meio da análise de dois exemplos de interação veiculados em ambiente virtual, observamos que a leitura desencadeia a autopoiese dos leitores enquanto sistemas vivos.
Palavras-chave: Linguagem. Complexidade. Autopoiese. Leitura. Emergência. Incorporação. |
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ISSN: | 0101-1812 1982-2014 |
DOI: | 10.17058/signo.v41i72.7247 |