Rede Escola Pública e Universidade: produção do conhecimento para/com as lutas educacionais

RESUMO A irrupção dos secundaristas no estado de São Paulo relaciona-se a um tipo de ação coletiva que, embora recente, encontra lastro em outros movimentos de caráter antineoliberal e anticapitalista deste século, com formas de ação e dinâmicas de organização inspiradas no repertório autonomista. H...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de Educação 2019, Vol.24
Hauptverfasser: Goulart, Débora Cristina, Cássio, Fernando L., Ximenes, Salomão Barros
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:RESUMO A irrupção dos secundaristas no estado de São Paulo relaciona-se a um tipo de ação coletiva que, embora recente, encontra lastro em outros movimentos de caráter antineoliberal e anticapitalista deste século, com formas de ação e dinâmicas de organização inspiradas no repertório autonomista. Há tempos um movimento social não expressava tamanho poder de mobilização, ruptura e resistência no Brasil quanto as ocupações escolares. Este artigo recupera alguns aspectos da resistência à política de reorganização escolar no estado de São Paulo, entre 2015 e 2016, e discute as estratégias de resistência surgidas das ocupações, alicerces para uma renovação das lutas por uma educação democrática no Brasil. Particularmente, tratamos da interação entre os movimentos estudantis, as universidades públicas e o sistema de justiça no contexto das ocupações escolares. Conforme dito no artigo, tal articulação constituiu um campo fértil de resistência e de solidariedade, de onde emergiu a Rede Escola Pública e Universidade (Repu). A Repu propõe o estreitamento das relações entre as universidades públicas e os movimentos de luta pela educação pública, constituindo espaço singular para a produção do conhecimento e para a ação política cujos limites e potencialidades são apresentados e discutidos. RESUMEN La irrupción de los secundarios en el estado de São Paulo, Brasil, se relaciona con un tipo de acción colectiva que, aunque reciente, encuentra lastre en otros movimientos antineoliberales y anticapitalistas de este siglo, con formas de acción y dinámicas de organización inspiradas en el repertorio autonomista. Hace tiempo un movimiento social no expresaba tamaño poder de movilización, ruptura y resistencia en Brasil en cuanto a las ocupaciones escolares. Este artículo recupera algunos aspectos de la resistencia a la política de reorganización escolar en el estado de São Paulo, entre 2015 y 2016, y discute las estrategias de resistencia surgidas de las ocupaciones, pilares para una renovación de las luchas por la educación democrática en Brasil. En particular, tratamos de la interacción entre los movimientos estudiantiles, las universidades públicas y el sistema de justicia en el contexto de las ocupaciones escolares. Conforme tratado en el artículo, tal articulación constituyó un campo fértil de resistencia y de solidaridad, de donde emergió la Red Escuela Pública y Universidad (Repu). La Repu propone el estrechamiento de las relaciones entre las universidades públicas y
ISSN:1413-2478
1809-449X
1809-449X
DOI:10.1590/s1413-24782019240048