Transtorno dismórfico corporal em dermatologia: diagnóstico, epidemiologia e aspectos clínicos

São cada vez mais frequentes as queixas cosméticas, uma vez que objetivam a perfeição das formas do corpo e da pele. Os dermatologistas são consultados para avaliar e tratar essas queixas. Sendo assim, é importante conhecer o Transtorno Dismórfico Corporal, inicialmente chamado de "dismorfofobi...

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Veröffentlicht in:Anais brasileiros de dermatología 2009-12, Vol.84 (6), p.569-581
1. Verfasser: Conrado, Luciana Archetti
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:São cada vez mais frequentes as queixas cosméticas, uma vez que objetivam a perfeição das formas do corpo e da pele. Os dermatologistas são consultados para avaliar e tratar essas queixas. Sendo assim, é importante conhecer o Transtorno Dismórfico Corporal, inicialmente chamado de "dismorfofobia", pouco estudado até recentemente. Esse transtorno é relativamente comum, por vezes, incapacitante, e envolve uma percepção distorcida da imagem corporal, caracterizada pela preocupação exagerada com um defeito imaginário na aparência ou com um mínimo defeito corporal presente. A maioria dos pacientes apresenta algum grau de prejuízo no funcionamento social e ocupacional, e como resultado de suas queixas obsessivas com a aparência, podem desenvolver comportamentos compulsivos, e, em casos mais graves, há risco de suicídio. O nível de crença é prejudicado, visto que não reconhecem o seu defeito como mínimo ou inexistente e, frequentemente, procuram tratamentos cosméticos para um transtorno psíquico. A prevalência do transtorno, na população geral, é de 1 a 2% e, em pacientes dermatológicos e de cirurgia cosmética, de 2,9 a 16%. Considerando a alta prevalência do Transtorno Dismórfico Corporal, em pacientes dermatológicos, e que os tratamentos cosméticos raramente melhoram seus sintomas, o treinamento dos profissionais para a investigação sistemática, diagnóstico e encaminhamento para tratamento psiquiátrico é fundamental. Cosmetic concerns are becoming increasingly common in view of the obsession with the perfect body and skin. Dermatologists are often seen to evaluate and treat these conditions. Therefore, it is important to acknowledge the existence of Body Dysmorphic Disorder, also known as dysmorphophobia. Despite being relatively common, this disorder has not been well researched. Sometimes causing impairment, the disease involves a distorted body image perception characterized by excessive preoccupation with a perceived defect. Most of the patients experience some degree of impairment in social or occupational functioning and, as a result of their obsessive concerns, they may develop compulsive behaviors. In severe cases, there is a risk of suicide. Most individuals do not acknowledge that their defect is minimal or nonexistent and seek out cosmetic treatments for a psychiatric disorder. The prevalence of this disorder among the general population ranges from 1 to 2 % and in dermatological and cosmetic surgery patients, from 2.9 to 16%. The training of profess
ISSN:0365-0596
0365-0596
DOI:10.1590/S0365-05962009000600002