Brinquedo, gênero e educação na brinquedoteca
Trata-se de uma pesquisa realizada com crianças de 2 a 10 anos de idade, freqüentadoras da Brinquedoteca da Faculdade de Educação da USP, de março de 2005 a março de 2006, tendo como objetivo o estabelecimento de relações entre brinquedo, gênero e educação. A pesquisa qualitativa, etnográfica, utili...
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Veröffentlicht in: | Pro-posições 2008-12, Vol.19 (3), p.209-223 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Trata-se de uma pesquisa realizada com crianças de 2 a 10 anos de idade, freqüentadoras da Brinquedoteca da Faculdade de Educação da USP, de março de 2005 a março de 2006, tendo como objetivo o estabelecimento de relações entre brinquedo, gênero e educação. A pesquisa qualitativa, etnográfica, utiliza: diário de bordo, filmagens, transcrições de episódios de brincadeira e relatos. A partir da teoria pós-estruturalista feminista, que usa uma concepção de subjetividade precária, contraditória e constantemente se reconstituindo no discurso, propomos uma concepção de gênero performativa, instaurada pela performance repetida de atores sociais, para desenvolver a eqüidade no brincar de meninos e meninas. Os resultados indicam a difícil tarefa de eliminar os preconceitos de gênero, que dependem de fatores externos à Brinquedoteca, mas há indícios de mudança, reforçando a crença de que é possível adotar uma política de valorização de eqüidade no brincar infantil, estimulando meninos e meninas a brincarem juntos.
This text is about a research project carried out with children ranging from age 2 to 10, at the Education College Toy Library at the University of São Paulo from March 2005 to March 2006, with the objective of establishing relations between toys, gender and education. The qualitative and ethnographic research includes a logbook, video recordings, transcriptions of episodes in which children are playing and personal stories. Drawing on the post-structural feminist theory, based on a conception of subjectivity as precarious, contradictory and constantly reconstructed in discourse, the author suggests a concept of gender based on the performance of social actors as a means to develop equity in playing for both boys and girls. The results show the difficult task of eliminating gender preconceptions, which depends on factors that are external to the Toy Library environment. They also reveal the evidence of changes, strengthening the belief that it is possible do adopt a policy that stimulates equity in childhood playing, encouraging boys and girls to play together. |
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ISSN: | 0103-7307 0103-7307 |
DOI: | 10.1590/S0103-73072008000300011 |