Câncer colônico - epidemiologia, diagnóstico, estadiamento e gradação tumoral de 490 pacientes
O objetivo deste trabalho é estudar 490 pacientes portadores de câncer colônico, analisando incidência absoluta e topográfica do câncer nos cólons; distribuição por décadas etárias e sexos dos pacientes; sintomatologia; gradação e estadiamento por exame proctológico, exames de imagens, achados cirúr...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista brasileira de colo-proctologia 2007-06, Vol.27 (2), p.139-153 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | O objetivo deste trabalho é estudar 490 pacientes portadores de câncer colônico, analisando incidência absoluta e topográfica do câncer nos cólons; distribuição por décadas etárias e sexos dos pacientes; sintomatologia; gradação e estadiamento por exame proctológico, exames de imagens, achados cirúrgicos e exame histopatológicos de biópsias e peças cirúrgicas; distribuição por topografias e gradação tumoral; concomitância e contemporaneidade de pólipos; modalidades de pólipos e poliposes colorretais concomitantes e contemporâneos; irressecabilidade de 29 tumores e inoperabilidade de 10 pacientes por topografias colônicas e incidência topográfica de complicações dos cânceres nos cólons. Dentre as várias conclusões inferidas pelo estudo, pelo menos as seguintes foram de valor: Os tumores foram mais comuns nos cólons (53,1%) que no reto (41,2%) e no ânus e canal anal (5,7%). Os tumores foram mais comuns no hemicólon esquerdo (77,8%) que no cólon direito (22,2%), sendo o sigmóide e a junção retossigmoideana as topografias mais comuns (61,6%). A idade média foi de 60,6 anos, com 86,7% dos pacientes entre 40 e 80 anos, mais comuns entre homens (52,2%) que entre mulheres (47,8%). os sintomas mais comuns foram a alteração do hábito intestinal (70,6%), a cólica abdominal (59,6%), o sangue nas fezes (58,6%) e a alteração da matéria fecal (55,5%). A doença localizada (grupos A e B de Dukes) foi mais comum (69,4%) que a disseminada (30,6%). Quanto mais distais menos disseminados foram os tumores, sendo a doença localizada mais comum no hemicólon esquerdo (73,2%) que no hemicólon direito (55,9%). A incidência de pólipos colorretais concomitantes e contemporâneos ao câncer colônico foi de 16,3%, sendo mais comuns durante os 5 anos de acompanhamento pós-operatório (8,3%) que antes da cirurgia (1,4%) e por ocasião da cirurgia (6,6%). Pólipos isolados (até 3 pólipos) foram mais comuns (76,3%) que pólipos múltiplos (23,7%). A operabilidade dos pacientes foi de 98,0% e a ressecabilidade dos tumores foi de 94,1%, independente da localização dos mesmos. Os tumores do hemicólon esquerdo complicaram muito mais (14,4%) que os tumores do hemicólon direito (4,6%), tendo sido a obstrução intestinal a complicação mais comum.
The author had the opportunity in a 31-year period of practice in Coloproctology, from 1965 to 1996, to attend 24,200 patients, being 923 (3.8%) patients bearing cancer of the large bowel. Eight hundred and seventy (870 - 3.6%) of them were colorectal cancer (ade |
---|---|
ISSN: | 0101-9880 0101-9880 |
DOI: | 10.1590/S0101-98802007000200003 |