Esofagectomia transiatal para o tratamento do adenocarcinoma do esôfago

A esofagite de refluxo associada ao epitélio de colunar do esôfago predispõe ao adenocarcinoma, cuja incidência vem aumentando nos últimos anos. Entre 1976 e 1993, os autores trataram 11 pacientes com adenocarcinoma primário do esôfago. Em dois casos, a neoplasia desenvolveu-se em epitélio colunar e...

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Veröffentlicht in:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões 1999-10, Vol.26 (5), p.295-298
Hauptverfasser: Altmann, Dino Antonio Oswaldo, Ferreira, Fábio de Oliveira, Paula, Roberto Anania de, Ferreira, Eugênio Américo Bueno
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A esofagite de refluxo associada ao epitélio de colunar do esôfago predispõe ao adenocarcinoma, cuja incidência vem aumentando nos últimos anos. Entre 1976 e 1993, os autores trataram 11 pacientes com adenocarcinoma primário do esôfago. Em dois casos, a neoplasia desenvolveu-se em epitélio colunar ectópico no esôfago cervical e torácico. Nos demais casos, ocorreu no terço distal do esôfago em epitélio colunar de Barrett, em pacientes com sintomas clínicos de esofagite de refluxo, dos quais sete eram portadores de hérnia de hiato e refluxo gastroesofágico previamente documentados. Nove pacientes foram submetidos a esofagectomia transiatal com esofagogastroplastia, um foi submetido a esofagectomia distal com interposição de jejuno e o último a esofagogastroplastia retroestemal sem esofagectomia. A exceção de três pacientes, os demais tiveram operações consideradas curativas. Cinco doentes encontravam-se em estádios mais iniciais, ainda sem comprometimento linfonodal. Não houve mortalidade operatória, sendo que as principais complicações foram a fístula da anastomose esofagogástrica e a abertura da cavidade pleural, ambas ocorrendo em dois pacientes. A sobrevida média dos pacientes foi de 40,5 meses. Três pacientes permanecem vivos e sem evidência de doença (estádio 0, I e IIA) com 64, 94 e 117 meses de seguimento. Concluiu-se que a esofagectomia neste tipo de tumor é um procedimento seguro e que a sobrevida a longo prazo é possível quando os tumores em estadio inicial são tratados adequadamente. Esophagitis associated with Barretts esophagus is a recognized predisponent factor for the development of adenocarcinoma. its incidence has been raising through the last years. Between 1976 and 1993, eleven patients with primary adenocarcinoma of the esophagus were treated. In two cases, the neoplasia occurred in an aberrant gastric mucosa in the cervical and thoracic esophagus. in the remaining cases, the tumor occurred in the distal third of the organ. in columnar-lined (Barretts) esophagus, in patients with hiatal hernia and gastroesophageal refluxo Nine patients were submitted to transhiatal esophagectomy. one to distal esophagectomy with interposition of jejunum. and one to retrosternal esophagogastroplasty without esophagectomy. All but three patients had curative operations. Five patients had early stage disease, without limphonode involvement. There was no operative mortality and the main complications were anastomotic leackage and openning of pleural cavity,
ISSN:0100-6991
0100-6991
DOI:10.1590/S0100-69911999000500008