Uso de antibióticos em septoplastias: é necessário?

O uso de antibióticos em cirurgias nasais é prática rotineira entre os otorrinolaringologistas. A maioria dos membros da Sociedade Americana de Rinologia utiliza rotineiramente antibiótico no pós-operatório de septoplastias, conduta esta considerada desnecessária por muitos autores. OBJETIVO: Nosso...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de otorrinolaringologia 2005-12, Vol.71 (6), p.734-738
Hauptverfasser: Caniello, Marcello, Passerotti, Gustavo Haruo, Goto, Elder Yoshimitsu, Voegels, Richard Louis, Butugan, Ossamu
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O uso de antibióticos em cirurgias nasais é prática rotineira entre os otorrinolaringologistas. A maioria dos membros da Sociedade Americana de Rinologia utiliza rotineiramente antibiótico no pós-operatório de septoplastias, conduta esta considerada desnecessária por muitos autores. OBJETIVO: Nosso objetivo é avaliar a necessidade do uso de antibióticos em septoplastias, e as principais complicações pós-operatórias descritas na literatura. FORMA DE ESTUDO: clínico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Avaliamos prospectivamente 35 pacientes submetidos à septoplastia e turbinectomia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, divididos em 3 grupos: o primeiro grupo não recebeu antibioticoterapia, o segundo grupo recebeu apenas cefazolina no momento na indução anestésica, e o terceiro grupo recebeu cefazolina no momento da indução anestésica e cefalexina durante 7 dias no pós-operatório. Um protocolo foi aplicado no pós-operatório imediato, após uma semana e um mês, pesquisando sangramentos, febre, náuseas, vômitos e dor, associado à endoscopia nasal, avaliando a presença de hematoma ou abscessos, além de procurar quantificar secreção purulenta. RESULTADOS: Não observamos diferença significativa com relação à dor, febre, náuseas, vômitos e sangramentos pós-operatórios entre os grupos. Nenhum paciente desenvolveu hematoma ou abscesso septal. Não houve também diferença com relação à quantidade de secreção purulenta nas fossas nasais através da endoscopia nasal. CONCLUSÃO: Septoplastias são consideradas potencialmente contaminadas, e não necessitam de antibioticoprofilaxia, pelo baixo risco de infecção pós-operatória. The use of antibiotics is a common practice among otorhinolaryngogists for surgical procedures. The majority of the American Rhinology Society members uses post-operative antibiotics routinely in septoplasties, which is considered unnecessary by many authors. AIM: To study the real necessity of the antibiotic usage in septoplasties, as well as the main post-operative complications described in the literature. STUDY DESIGN: clinical prospective with transversal cohort. MATERIAL AND METHOD: We studied prospectively 35 patients who were undergone to septoplasty with or without turbinectomy, in the Clinical Hospital of the University of São Paulo. The patients were splited in three groups: Group A: without antibiotics; Group B: antibiotics (cefazolin) only during the anesthesical induction; Group C
ISSN:0034-7299
0034-7299
DOI:10.1590/S0034-72992005000600008