Manometria esofágica: limpeza e desinfecção do equipamento com glutaraldeído. Protocolo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS

Racional - A necessidade de desinfecção e esterilização apropriada de materiais reutilizáveis, com a finalidade de evitar infecções cruzadas, tem sido enfatizada por inúmeras publicações. Assim como os endoscópios, os cateteres de manometria esofágica são considerados materiais semicríticos e devem...

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Veröffentlicht in:Arquivos de gastroenterologia 2001-10, Vol.38 (4), p.276-280
Hauptverfasser: MÜLLER, Suzana, GRUBER, Antônio Carlos, HOEFEL, Heloísa H. K., BARROS, Sérgio Gabriel Silva de
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Racional - A necessidade de desinfecção e esterilização apropriada de materiais reutilizáveis, com a finalidade de evitar infecções cruzadas, tem sido enfatizada por inúmeras publicações. Assim como os endoscópios, os cateteres de manometria esofágica são considerados materiais semicríticos e devem estar livres de microorganismos. Objetivo - Padronizar o processo de limpeza e desinfecção do material e equipamento de manometria esofágica no Serviço de Manometria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS, a fim de garantir a segurança dos pacientes na reutilização de materiais semicríticos, baseado em protocolos internacionais e de acordo com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Material e Métodos - Foi utilizado detergente enzimático para a limpeza do cateter, seguido de imersão em glutaraldeído a 2% por 20 minutos para desinfecção de alto nível. O reservatório foi armazenado limpo e seco. Foram consultados os protocolos utilizados pelo Hôpital Edouard Herriot, Lyon, França e pela Sociedade Americana de Enfermeiras do Trato Gastrointestinal e Associados. Conclusões - A desinfecção de alto nível com glutaraldeído a 2%, precedido de limpeza com detergente enzimático, constitui técnica segura e simples para evitar transmissão de infecções cruzadas no material e equipamento de manometria esofágica, devendo ser realizada após cada procedimento. Os transdutores, pelas suas características, devem ser reesterilizados em óxido de etileno a cada 6 meses. Os profissionais envolvidos nesta área devem trabalhar conjuntamente com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, conhecer normas e portarias do País e manterem-se atualizados quanto a novos processos de esterilização de materiais oferecidos no mercado. Background - Many publications have emphasized the need of proper cleaning, disinfection and sterilization process for reused materials intended to prevent cross infections. As the endoscope the esophageal manometry catheters are considered as semicritical materials and must be free of microrganisms. Aim - To standardize the esophageal manometry materials cleaning and disinfection process to guarantee the safety of patients when reusing semicritical materials. It was based on international protocols and according to recommendations of the Hospital Infection Control Commission of the "Hospital de Clínicas de Porto Alegre", Porto Alegre, RS, Brazil. Materials and Methods - Enzymatic detergent was used for cathete
ISSN:0004-2803
0004-2803
DOI:10.1590/S0004-28032001000400012