DOLCE FARMEME: a retórica da brincadeira política
Resumo Este artigo se propõe a discutir como a brincadeira política pode ser lida como uma estratégia retórica, apresentada em defesa de posições reacionárias expressadas publicamente por atores políticos do campo conservador. O texto divide-se em três momentos: no primeiro deles, relativiza-se a po...
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Veröffentlicht in: | Revista brasileira de ciências sociais 2023, Vol.38 (111) |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Resumo Este artigo se propõe a discutir como a brincadeira política pode ser lida como uma estratégia retórica, apresentada em defesa de posições reacionárias expressadas publicamente por atores políticos do campo conservador. O texto divide-se em três momentos: no primeiro deles, relativiza-se a posição de alguns autores, segundo a qual a brincadeira seria um repertório tipicamente empreendido por grupos reprimidos. A seguir, recupera-se o debate do campo de estudos críticos do humor, a respeito de piadas racistas e misóginas. Por fim, propõe-se a brincadeira como uma tese adicional às retóricas da intransigência, conforme formuladas por Hirschman.
Abstract This article aims to discuss how political play can serve as a rhetorical strategy, presented in defense of reactionary positions publicly expressed by political actors from the conservative field. The argument is divided into three stages: in the first one, the assumption that play could represent a repertoire typically used by repressed groups is confronted. Next, the article reviews the debate from critical humor studies regarding racist and misogynistic jokes. Finally, play is proposed as an additional thesis to the rhetoric of reaction, as formulated by Hirschman. |
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ISSN: | 0102-6909 1806-9053 |
DOI: | 10.1590/3811008/2023 |