Allegory of the palma mater: an invented tradition

Abstract Some actions made by the botanist João Barbosa Rodrigues, during his term as director of the Jardim Botânico do Rio de Janeiro (1890-1909), indicate an exaltation of the Brazilian Monarchy. In the history of the institution published in Hortus fluminensis (1894), Rodrigues described a scene...

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Veröffentlicht in:Rodriguésia 2022, Vol.73
1. Verfasser: Gonzalez, Marcos
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Abstract Some actions made by the botanist João Barbosa Rodrigues, during his term as director of the Jardim Botânico do Rio de Janeiro (1890-1909), indicate an exaltation of the Brazilian Monarchy. In the history of the institution published in Hortus fluminensis (1894), Rodrigues described a scene in which the regent prince John VI, when solemnly founding the garden in 1809, would have planted an imperial palm with his own hands, a specimen known as palma mater. The period was full of political tension, due to the sudden change of government with the Proclamation of the Republic, on November, 15, 1889. In this article we discuss whether the name of Rodrigues was a consensus for director of the garden. Although he was recognized in Brazil and abroad as an important Brazilian scientist, he was a steadfast Monarchist. In this context, we present a critical analysis of the discourse involving the palma mater. The results suggest this discourse is historically unlikely, leading us to believe it is the case of an ‘invented tradition’ by the new director, expressed as an allegory with political goal. Other studies are necessary to better understand his goals, his interlocutors and possible reactions provoked by such manifestation. Resumo Algumas ações realizadas pelo botânico João Barbosa Rodrigues, durante sua gestão à frente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (1890-1909), indicam uma exaltação à Monarquia brasileira. No histórico da instituição publicado no Hortus Fluminensis (1894), Rodrigues enunciou uma cena em que o príncipe regente D. João VI, ao fundar solenemente o Jardim em 1809, teria plantado com suas próprias mãos uma palmeira imperial, espécime conhecido como palma mater. O momento era cercado de tensões políticas, em decorrência da súbita mudança na forma de governo com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889. Discute-se aqui se Rodrigues teria sido um nome de consenso para o cargo. Embora reconhecido no país e no exterior como um cientista brasileiro de relevo, havia se declarado um convicto monarquista. Nesse contexto, apresenta-se uma análise crítica do discurso envolvendo a palma mater. Os resultados sugerem que ele é historicamente inverossímil, conduzindo-nos à percepção de que se trata de uma ‘tradição inventada’ pelo novo diretor, expressa na forma de uma alegoria e com fins políticos. Outros estudos são necessários para compreender melhor quais eram os seus objetivos, quem eram seus interlocutores e que reações teria provo
ISSN:0370-6583
2175-7860
DOI:10.1590/2175-7860202273094