Eu te fodo ou você me fode? Performance, pornotopia e reivindicação estética da violência em Baise-moi, de Virginie Despentes e Coralie Trinh Thi

Resumo Esse artigo apresenta uma análise do filme Baise-moi (2000), de Virginie Despentes e Coralie Trinh Thi, tomando-o como obra capaz de produzir rasuras nos modos de enunciar o desejo e certos afetos comumente ligados às convenções do “feminino”. Propomos uma articulação teórica entre as formula...

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Veröffentlicht in:Galáxia 2022, Vol.47 (47)
Hauptverfasser: Almeida, Gabriela Machado Ramos de, Zacariotti, Daniel
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Resumo Esse artigo apresenta uma análise do filme Baise-moi (2000), de Virginie Despentes e Coralie Trinh Thi, tomando-o como obra capaz de produzir rasuras nos modos de enunciar o desejo e certos afetos comumente ligados às convenções do “feminino”. Propomos uma articulação teórica entre as formulações de Diana Taylor sobre performance, de Paul B. Preciado sobre pornotopia e de Sam Bourcier sobre ação dissensual queer para proceder à análise de três sequências do longa-metragem. Acionamos também a obra teórica e literária da própria Despentes, que opera de forma complementar ao filme e nos ajuda a perceber como Baise-moi produz uma reivindicação estética da violência marcada por traços como o exagero, a hiperviolência gráfica e o sexo explícito. Abstract This paper presents an analysis of the film Baise-moi (2000), by Virginie Despentes and Coralie Trinh Thi, regarding it as a work capable of producing cracks in the ways of enunciating desire and certain affections commonly connected to “feminine” conventions. We propose a theoretical articulation between the formulations of Diana Taylor on performance, Paul B. Preciado on pornotopia, and Sam Bourcier on queer dissenting action to analyse three sequences of the feature film. We also use the theoretical and literary work of Despentes herself, which operates complementarily to the film and helps to perceive how Baise-moi produces an aesthetic claim of violence marked by traits such as exaggeration, graphic hyperviolence and explicit sex.
ISSN:1519-311X
1982-2553
1982-2553
DOI:10.1590/1982-2553202254826