Let us try to assume our fundamental ambiguity: on the art of getting beyond identity politics

Abstract Inspired by Antonio Gramsci, sociologist Pascal Gielen defines the last decade as one of ‘organic crisis’. In such periods many (economic, political, ecological) crisis follow each other while the hegemonic order cannot deal with them anymore in a convincing way, and a new political paradig...

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Veröffentlicht in:Galáxia (São Paulo, Brazil) Brazil), 2020-08 (44), p.5-15
1. Verfasser: Gielen, Pascal
Format: Artikel
Sprache:por
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Abstract Inspired by Antonio Gramsci, sociologist Pascal Gielen defines the last decade as one of ‘organic crisis’. In such periods many (economic, political, ecological) crisis follow each other while the hegemonic order cannot deal with them anymore in a convincing way, and a new political paradigm that can sufficiently deal with them is not yet invented. In such a period the oppositions between left and right, between different ethnic groups, or between genders start to become more black & white. That’s why Gielen thinks also identity politics is problematic, or has at least a very problematic flip side that is contra-productive for finding solutions for this crisis. Instead we need to develop a so-called ambiguity politics inspired by ambiguity aesthetics, that could deal in a better way with the problems and contradictions of this contemporary world of rambling causalities. Such a politics is based on the recognition of the Other in ourselves, and on the understanding of ourselves and our societies as fundamentally ambiguous. Resumo Inspirado por Antonio Gramsci, o sociólogo Pascal Gielen define a última década como uma “crise orgânica”. Nesse período, diversas crises (econômicas, políticas, ecológicas) seguiram umas às outras; ao mesmo tempo, a ordem hegemônica não consegue mais lidar com tais crises de modo convincente e não foi ainda inventado um novo paradigma político que possa suficientemente debruçar-se sobre elas. Nessa última década, as oposições entre esquerda e direita, entre diferentes grupos étnicos ou gêneros, começam a distinguir aquilo que é certo e o que é errado. Este é o porquê Gielen considera a política identitária também problemática, ou ao menos que possui um lado contraprodutivo para encontrar soluções para a crise em questão. Ao contrário da política identitária, devemos desenvolver o que é chamado aqui de política da ambiguidade, que tem inspiração na ambiguidade estética, a qual consegue lidar melhor com problemas e contradições de um mundo contemporâneo de causalidades desmedidas. Tal política é baseada no reconhecimento de um Outro em nós mesmos e em um entendimento fundamentalmente ambíguo de nós e de nossas sociedades.
ISSN:1519-311X
1982-2553
DOI:10.1590/1982-25532020247796