O Ensino de Habilidades Clínicas e a Aplicabilidade de um Guia Simplificado de Exame Físico na Graduação de Medicina

RESUMO Introdução Apesar dos avanços tecnológicos, a anamnese e o exame físico permanecem as ferramentas diagnósticas mais importantes e eficazes diante de um caso clínico. No entanto, muitos alunos concluem o curso médico com deficiências nessas habilidades essenciais. A falta de padronização do ex...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de educação médica 2017-06, Vol.41 (2), p.299-309
Hauptverfasser: Kahwage Neto, Salomão Georges, Braga, Tiago Kiyoshi Kitabayashi, Portella, Márcia Bitar, Andriolo, Régis Bruni
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:RESUMO Introdução Apesar dos avanços tecnológicos, a anamnese e o exame físico permanecem as ferramentas diagnósticas mais importantes e eficazes diante de um caso clínico. No entanto, muitos alunos concluem o curso médico com deficiências nessas habilidades essenciais. A falta de padronização do exame físico é considerada uma das principais dificuldades no ensino-aprendizagem. Objetivo Avaliar as habilidades clínicas dos estudantes do internato de Medicina e a aplicabilidade de um guia simplificado de exame físico para o aperfeiçoamento dessas habilidades. Métodos O estudo foi analítico, quantitativo do tipo comparativo antes e depois, realizado com alunos de Medicina em estágio de Clínica Médica no período de janeiro a fevereiro de 2014. Os estudantes foram treinados com o guia simplificado por um período de três semanas. Os alunos tiveram seu exame clínico avaliado em 13 itens: sinais vitais, exame da cavidade oral, fundoscopia, otoscopia, exame da tireoide, exame cardiovascular, pulmonar, abdominal, linfonodos, medidas antropométricas, índice tornozelo-braquial (ITB), exame neurológico, exame das mamas (pacientes mulheres) ou dos testículos (pacientes homens). O resultado da avaliação de cada item foi classificado em três categorias: avaliação completa, avaliação parcial e avaliação ausente. Resultados Ao todo, participaram 31 estudantes. Observou-se melhora significativa de quase todos os itens em relação à avaliação completa após a capacitação com o guia: sistema cardiovascular (3,23% versus 74,19%, antes e depois do treinamento, respectivamente, p < 0,01); sistema pulmonar (22,58% versus 90,32%, p < 0,01); abdome (22,58% versus 74,19%, p = 0,01); sinais vitais (16,13% versus 100%, p < 0,01); palpação de linfonodos (6,45% versus 77,42%, p < 0,01); exame neurológico (0% versus 22,58%, p = 0,02); palpação da tireoide (0% versus 61,29%, p < 0,01); exame da cavidade oral (6,45% versus 67,74%, p < 0,01); medidas antropométricas (0% versus 45,16%, p < 0,01); exame das mamas (0% versus 36,84%, p = 0,02); fundoscopia (0% versus 32,26%, p < 0,01); otoscopia (0% versus 64,52%, p < 0,01); avaliação do índice tornozelo-braquial (0% versus 83,87%, p < 0,01); exame dos testículos (0% versus 8,33%, p = 1,0). Foi possível observar também um aumento de 280,7% na pontuação mediana do desempenho dos alunos após o treinamento (1,92 versus 7,31 pontos, P < 0,001). Notou-se ausência de correlação significativa entre o desempenho dos alunos e o tempo de permanência no curs
ISSN:0100-5502
0100-5502
DOI:10.1590/1981-52712015v41n2rb20160110