Communication and citizenship of Venezuelan refugees in shelters on the Brazil-Venezuela border

Abstract This article analyzes Venezuelan refugees’ communication and citizenship experiences in shelters of Operação Acolhida on the Brazil-Venezuela border. Based on the theoretical framework of communication, citizenship and migrations, we reflect on the agency of Venezuelan refugees to bypass the limitations of access to communication resources in the context of the tensions between control and mobility of migrants in border areas. The methodology includes observation and interviews with refugees and professionals that work in those shelters. The results indicate the relevance of the debate on communication as a right of migrants in relation to the access and distribution of communication resources. Resumo O artigo analisa experiências de comunicação e cidadania de refugiados venezuelanos em abrigos da Operação Acolhida na fronteira Brasil-Venezuela. A partir do marco teórico sobre comunicação, cidadania e migrações, refletimos sobre os agenciamentos de venezuelanos abrigados para contornar limitações de acesso a recursos comunicacionais no marco das tensões entre controle e mobilidade dos migrantes em espaços fronteiriços. A metodologia abrange observação e realização de entrevistas com refugiados e profissionais nos abrigos. Os resultados apontam para a relevância do debate sobre o direito à comunicação dos migrantes relacionado ao acesso e distribuição dos recursos comunicacionais. Resumen El artículo analiza las experiencias de comunicación y ciudadanía de refugiados venezolanos en los centros de acogida de la Operação Acolhida en la frontera Brasil-Venezuela. A partir del marco teórico sobre comunicación, migración y ciudadanía, reflexionamos sobre la agencia de los venezolanos refugiados para sortear las limitaciones de acceso a los recursos comunicacionales en el marco de las tensiones entre el control y la movilidad de los migrantes en zonas fronterizas. La metodología abarca la observación y la realización de entrevistas con refugiados y profesionales en los centros de acogida. Los resultados indican la relevancia del debate sobre la comunicación como un derecho de los migrantes en relación con el acceso y la distribución de los recursos comunicacionales.