Padrão alimentar entre puérperas em vulnerabilidade e sua relação com a insegurança alimentar no Nordeste brasileiro

Resumo Objetivos: identificar padrões alimentares (PA) de mulheres pós-parto e avaliar o efeito da insegurança alimentar, da idade e do nível de escolaridade no PA não saudável. Métodos: Coorte realizada por processo de amostragem consecutiva não probabilística em município da região Nordeste do Bra...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de saúde materno infantil = Brazilian journal of mother and child health 2024, Vol.24
Hauptverfasser: Soares, Larissa de Lima, Longo-Silva, Giovana, Silveira, Jonas Augusto Cardoso da, Silva-Neto, Luiz Gonzaga Ribeiro, Freire, Jéssica Karlla Silva, Marinho, Patrícia de Menezes, Leal, Vanessa Sá, Oliveira, Juliana Souza, Clemente, Ana Paula Grotti, Menezes, Risia Cristina Egito de
Format: Artikel
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Zusammenfassung:Resumo Objetivos: identificar padrões alimentares (PA) de mulheres pós-parto e avaliar o efeito da insegurança alimentar, da idade e do nível de escolaridade no PA não saudável. Métodos: Coorte realizada por processo de amostragem consecutiva não probabilística em município da região Nordeste do Brasil, entre 2017-2018. A partir dos questionários de frequência alimentar, foram derivados PA por análises de componentes principais no 3º (n=207), 6º (n=195) e 12º mês (n=183) pós-parto. As associações entre os PA e as variáveis independentes foram investigadas utilizando modelo de regressão logística de efeitos mistos. Resultados: foram identificados dois padrões alimentares: PA predominantemente saudável (PAPS) e PA predominantemente ultraprocessado (PAPUP). Identificou-se que quanto maior a idade (OR= 0,92; IC95%= 0,85-0,99; p=0,031) e o nível de escolaridade (OR= 0,81; IC95%= 0,70-0,93; p=0,003), menor foi a chance de adesão ao PAPUP. Famílias com algum nível de insegurança alimentar apresentaram maior chance de aderir ao PAPUP (OR= 1,55; IC95%= 1,01-2,37; p=0,044). Conclusão: a adesão ao PAPUP aumenta com o nível de insegurança alimentar. A maior idade e nível de escolaridade diminuem a adesão a esse PA. Esses achados fornecem suporte para a associação entre insegurança alimentar, idade e escolaridade com a adesão ao PAPUP, sugerindo a necessidade de medidas eficazes para garantir a segurança alimentar, particularmente para populações vulneráveis. Abstract Objectives: to identify dietary patterns (DP) ofpostpartum women and to evaluate the effect of food insecurity, age, and level of schooling on unhealthy DP. Methods: Cohort carried out by non-probabilistic consecutive sampling process in a city in the Northeast region in Brazil, between 2017-2018. From the food frequency questionnaires, DP were derived by principal component analysis in the 3rd (n=207), 6th (n=195), and 12th month (n=183) postpartum. The associations between DP and the independent variables were investigated using mixed effects logistic regression model. Results: two dietary patterns were identified: predominantly healthy DP (PHDP) and predominantly ultra-processed DP (PUPDP). It was found that the higher the age (OR= 0.92; CI95%= 0.85-0.99; p=0.031) and the level of schooling (OR= 0.81; CI95%= 0.70-0.93; p=0.003), the lower the chance of adherence to PUPDP. Families with some level of food insecurity were more likely to adhere to PUPDP (OR= 1.55; CI95%= 1.01-2.37;p=0.044). Conclusion: ad
ISSN:1519-3829
1806-9304
DOI:10.1590/1806-9304202400000070