Contamination by intestinal parasites in vegetables marketed in an area of Jequitinhonha Valley, Minas Gerais, Brazil

ABSTRACT Objective: The present study aimed to evaluate the presence of helminthes and intestinal protozoa in vegetables commercialized in Diamantina, a municipality located at Jequitinhonha Valley, one of the poorest regions of the world. Methods: A total of 108 specimens, including lettuce, green...

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Veröffentlicht in:Revista de Nutrição 2017-02, Vol.30 (1), p.127-136
Hauptverfasser: LUZ, João Gabriel Guimarães, BARBOSA, Marcos Vinícius, CARVALHO, Amanda Gabriela de, RESENDE, Samira Diniz, DIAS, João Victor Leite, MARTINS, Helen Rodrigues
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:ABSTRACT Objective: The present study aimed to evaluate the presence of helminthes and intestinal protozoa in vegetables commercialized in Diamantina, a municipality located at Jequitinhonha Valley, one of the poorest regions of the world. Methods: A total of 108 specimens, including lettuce, green onion and rocket, were monthly collected from the most popular open street market, green grocery and supermarket of the municipality. The samples were processed by a concentration method and evaluated by light microscopy for parasitological identification. Results: The percentage of contamination was 50.9% (55/108), with predominance of nematode larvae (36.5%), cysts of Entamoeba coli (26.0%) and eggs of hookworms/Strongyloides spp. (12.9%). Lettuce showed greater contamination rate (61.1%) and samples from the open street market were more contaminated (77.8%). Information collected at each point of sale pointed the field cultivation as the critical step for such contaminations. Conclusion: Vegetables marketed in Diamantina presents a wide variety of intestinal parasites, which may represent a potential risk to the health of consumers of fresh vegetables. RESUMO Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a presença de helmintos e protozoários intestinais em hortaliças comercializados em Diamantina, um município localizado no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres do mundo. Métodos: Cento e oito exemplares, incluindo alface, cebolinha e rúcula, foram mensalmente coletados em uma feira livre, uma quitanda e um supermercado do município. As amostras foram processadas por um método de concentração e avaliadas por microscopia óptica para pesquisa de estruturas parasitárias. Resultados: O percentual global de contaminação foi de 50,9% (55/108), com predominância de larvas de nematódeos (36,5%), cistos de Entamoeba coli e ovos de ancilostomídeos/Strongyloides spp. (12,9%). A alface demonstrou a maior taxa de contaminação (61,1%) e as amostras da feira livre foram as mais contaminadas (77,8%). Informações coletadas em cada ponto de venda apontaram o cultivo em campo como a etapa crítica para a contaminação. Conclusão: Hortaliças comercializadas em Diamantina apresentam uma ampla variedade de parasitas intestinais, o que representa um risco potencial à saúde dos consumidores da área.
ISSN:1415-5273
1678-9865
1415-5273
DOI:10.1590/1678-98652017000100012