Oferta e demanda por economistas no governo brasileiro: histórico, sociologia da profissão e capacidades estatais

Resumo Este artigo apresenta a aplicação de um modelo interpretativo para o estudo da presença de economistas no governo, com especial atenção ao caso brasileiro. Baseando-se em teorias e conceitos da sociologia e do chamado “campo de públicas”, elabora-se um modelo de oferta e demanda de economista...

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Veröffentlicht in:Nova economia (Belo Horizonte, Brazil) Brazil), 2023, Vol.33 (3), p.749-775
Hauptverfasser: Paula, Luis Gustavo Nascimento de, Cavalieri, Marco Antonio Ribas
Format: Artikel
Sprache:por
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Resumo Este artigo apresenta a aplicação de um modelo interpretativo para o estudo da presença de economistas no governo, com especial atenção ao caso brasileiro. Baseando-se em teorias e conceitos da sociologia e do chamado “campo de públicas”, elabora-se um modelo de oferta e demanda de economistas no governo. Para isso, mobilizam-se a sociologia do sistema de profissões de Andrew Abbott e o conceito de capacidades estatais. Esse modelo interpretativo é aplicado para a análise de três momentos da história dos economistas no governo brasileiro: o surgimento da demanda pelo conhecimento econômico no Estado burocrático brasileiro a partir dos anos de 1930 e 1940; a construção de um sistema e de uma comunidade mais sofisticada de economistas ao redor dos anos de 1960; e os debates sobre desigualdade e inflação nos anos de 1970 e 1980. Abstract The paper presents the use of an interpretative model to study the presence of economists in government, with special attention to the Brazilian case. Based on theories and concepts from sociology and policy analysis, a model of supply and demand for economists in government is devised. To this end, we use Andrew Abbott's sociology of the system of professions and the concept of state capacities. This interpretive model is applied to the analysis of three moments in the history of economists in the Brazilian government: the emergence of the demand for economic knowledge in the Brazilian bureaucratic state in the 1930s and 1940s, the building of a more sophisticated system and community of economists around the 1960s, and the debates about inequality and inflation in the 1970s and 1980s.
ISSN:0103-6351
1980-5381
DOI:10.1590/0103-6351/7734