Representações Sociais de Mulher Cigana entre População Não-Cigana Brasileira e Italiana: Ancoragem Psicológica e Social
RESUMO Referenciados pela abordagem não consensual da Teoria das Representações Sociais, objetivou-se investigar os processos de ancoragem psicológica e social frente às representações sociais de mulher cigana, o que permite analisar a modulação dos objetos sociais a partir do posicionamento interin...
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Veröffentlicht in: | Psicologia, teoria e pesquisa teoria e pesquisa, 2018-03, Vol.33 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | RESUMO Referenciados pela abordagem não consensual da Teoria das Representações Sociais, objetivou-se investigar os processos de ancoragem psicológica e social frente às representações sociais de mulher cigana, o que permite analisar a modulação dos objetos sociais a partir do posicionamento interindividual e das experiências compartilhadas pelos sujeitos da representação segundo seu contexto sociocultural de inserção. Participaram do estudo 643 sujeitos não ciganos, brasileiros e italianos, com idade média de 22,81 anos (DP=5,73). Aplicando a análise de correspondência lexical, o processo de ancoragem psicológica indicou a formulação de oito clusters, que caracterizam diferentes representações, segundo as dimensões: mágico-religiosa, maternidade e cuidado com o grupo-família, exclusão social e figuras do feminino. Por meio da análise do processo de ancoragem social, verificou-se que variáveis como contato, sexo e nacionalidade atuam na modulação dessas diferentes representações sobre o objeto, produzindo ambiguidades que, historicamente, têm orientado processos de discriminação contra grupos ciganos.
ABSTRACT Based on the non-consensual approach of the Theory of Social Representations, the present study aimed to investigate the processes of social and psychological anchoring regarding the social representations of the gypsy woman, dimension which allows analyzing the modulation of the social objects from the interindividual positioning and the experiences shared by subjects of the representation according to their sociocultural context of insertion. The study included 643 non-gypsy, Brazilian and Italian individuals with mean age of 22.81 years (SD=5.73). Once lexical correspondence analysis was conducted, the process of psychological anchoring indicated the formation of eight clusters, which characterize different representations, according to the following dimensions: magical-religious, maternity and care of the family-group, social exclusion, and female figures. Through the analysis of the social anchoring process, we verified that variables such as contact, gender, and nationality act in the modulation of these different representations over the object, producing ambiguities that have historically led to processes of discrimination against gypsy groups. |
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ISSN: | 0102-3772 1806-3446 |
DOI: | 10.1590/0102.3772e3354 |