ANÁLISE ESTATÍSTICA DA NÃO ESTACIONARIEDADE DE SÉRIES TEMPORAIS DE VAZÃO MÁXIMA ANUAL DIÁRIA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO
Nos últimos anos, a variabilidade climática e o uso desordenado do solo têm impactado vários componentes do ciclo hidrológico em muitas regiões em todo o mundo, fazendo com que as séries hidrológicas deixem de ser estacionárias. Este trabalho tem por finalidade identificar se as vazões máximas anuai...
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Veröffentlicht in: | Holos (Natal, RN) RN), 2016-11, Vol.7, p.179-193 |
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Hauptverfasser: | , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Nos últimos anos, a variabilidade climática e o uso desordenado do solo têm impactado vários componentes do ciclo hidrológico em muitas regiões em todo o mundo, fazendo com que as séries hidrológicas deixem de ser estacionárias. Este trabalho tem por finalidade identificar se as vazões máximas anuais diárias da bacia hidrográfica do Rio Pardo apresentam comportamento não estacionário e o principal motivo de tal fator. Os dados pluviométricos e fluviométricos de vazão foram obtidos a partir do banco de dados históricos disponibilizados pela Agência Nacional de Águas (ANA), entre os anos de 1941 a 2013. Os dados de uso do solo (1940 a 2010), para caracterização da área antropizada são provenientes do Grupo de Pesquisa em Interação Atmosfera-Biosfera da UFV. Os testes estatísticos empregados para a identificação da não estacionariedade foram os testes não paramétricos de Mann-Kendall e Spearman Rho, além do teste de Pettitt para localizar o ponto de ruptura na série. Foi identificada uma tendência crescente na série de vazão anual máxima diária do Rio Pardo, logo, esta não se caracterizou como estacionária. Como os eventos de precipitação estão estatisticamente estacionários, a substituição da vegetação natural, representa um dos principais fatores do comportamento da série de vazão máxima não ser mais estacionária. |
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ISSN: | 1807-1600 1807-1600 |
DOI: | 10.15628/holos.2016.4892 |