GeoTAB: Identificação dos biomas e da vegetação na região de atuação da Embrapa Tabuleiros Costeiros

Conhecer as características fitofisionômicas da vegetação nativa de uma região é fundamental para o planejamento de políticas públicas e programas de conservação e uso sustentável da vegetação, bem como para tomadas de decisões de cunho social, político, jurídico, econômico e ambiental. A região de...

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Veröffentlicht in:Scientia plena 2019-12, Vol.15 (11)
Hauptverfasser: Nogueira Junior, Lauro Rodrigues, Dompieri, Márcia Helena Galina, Cruz, Marcus Aurélio Soares
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Conhecer as características fitofisionômicas da vegetação nativa de uma região é fundamental para o planejamento de políticas públicas e programas de conservação e uso sustentável da vegetação, bem como para tomadas de decisões de cunho social, político, jurídico, econômico e ambiental. A região de atuação da Embrapa Tabuleiros Costeiros abrange 21,95 milhões de hectares em sete estados ao longo da costa atlântica do Nordeste brasileiro. Este trabalho teve como objetivo identificar os biomas e o tipo de vegetação dessa região, de acordo com normas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações foram obtidas a partir de dados do IBGE disponibilizados em 2018 e 2019 no formato vetorial, na escala de 1:250.000, e de dados de publicações técnicas e científicas disponíveis em base de dados digitais e em publicações impressas. A Mata Atlântica (63%) e a Caatinga (37%) são os dois biomas presentes na área de estudo. Considerando a vegetação pretérita, as formações vegetais identificadas foram: Floresta com 52,11%; Savana-estépica com 23,05%; Áreas de contato com 14,64%; Áreas de Formações Pioneiras com 4,92%; Savana com 1,37%; Campinarana com 0,02% e áreas indiscriminadas somaram 3,89%. Em 2017, 77% da área de estudo estava antropizada, restando apenas 4,14% de florestas naturais. Considera-se que pesquisas e políticas públicas relacionadas à regularização e fiscalização ambiental devem voltar-se para a preservação dos remanescentes de florestas naturais e a recomposição de florestas nativas em áreas estratégicas dentro dos imóveis rurais do Cadastro Ambiental Rural.
ISSN:1808-2793
1808-2793
DOI:10.14808/sci.plena.2019.112402