Propriedade antimicrobiana e potencial citotóxico in vitro do gel de Aloe vera: uma discussão sobre o uso em queimaduras

Estudo experimental que teve por objetivo avaliar a propriedade antimicrobiana e o potencial citotóxico do gel da Aloe vera, a fim de discutir seu uso tópico em queimaduras. Para tanto, foram coletadas na cidade de Palmas-TO folhas da A. vera. O gel obtido após processamento das folhas foi dividido...

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Veröffentlicht in:Scientia plena 2018-05, Vol.14 (4)
Hauptverfasser: Dias, Julliany Lopes, Lacerda, Gabriela Eustáquio, Cabral, Jhonatha Barros, Moreira, Juliana Fonseca, Dias, Tiago, Do Nascimento, Guilherme Nobre Lima
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Estudo experimental que teve por objetivo avaliar a propriedade antimicrobiana e o potencial citotóxico do gel da Aloe vera, a fim de discutir seu uso tópico em queimaduras. Para tanto, foram coletadas na cidade de Palmas-TO folhas da A. vera. O gel obtido após processamento das folhas foi dividido em dois grupos in natura (Amostra A) e liofilizado (Amostra B). A propriedade antimicrobiana foi realizada pelo método de macrodiluição em ágar e microdiluição em caldo para determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e da concentração bactericida mínima (CBM), para microrganismos comumente identificados em lesões infectadas de indivíduos queimados. O ensaio de fragilidade osmótica eritrocitária (FOE) foi realizado para avaliação da citotoxicidade. Os resultados sugerem que a Aloe vera possui atividade antimicrobiana de caráter bacteriostática para S. aureus, E. cloacae, A. baumanii, P. aeuruginosa, E. coli e C. albicans, tanto na forma in natura como liofilizada. Quanto à citotoxicidade, não houve taxa de hemólise significativa (p < 0,05), bem como deformidade em membrana celular, que evidenciasse risco tóxico no uso do gel da planta para as concentrações máximas testadas 100% in natura e 20 mg/ml do extrato do gel liofilizado. No que tange ao uso popular no tratamento de queimaduras, as evidências deste estudo corroboram para a segurança do uso tópico. Entretanto, mais estudos de como ocorre a absorção e metabolização devem ser realizados. 
ISSN:1808-2793
1808-2793
DOI:10.14808/sci.plena.2018.044601