Memórias alagadas

O presente trabalho é resultado da pesquisa de mestrado, aborda os conflitos enfrentados pela comunidade ribeirinha do Acampamento Coragem em relação à Usina Hidrelétrica de Estreito (MA). O objetivo é apresentar os resultados da sistematização da experiência do mapeamento social realizado na comuni...

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Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Campo-território 2021-09, Vol.16 (41 Ago.), p.186-211
Hauptverfasser: Machado, Laylson Mota, Sieben, Airton, Medeiros de Almeida, Rejane Cleide
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O presente trabalho é resultado da pesquisa de mestrado, aborda os conflitos enfrentados pela comunidade ribeirinha do Acampamento Coragem em relação à Usina Hidrelétrica de Estreito (MA). O objetivo é apresentar os resultados da sistematização da experiência do mapeamento social realizado na comunidade. Enquanto metodologia adotou-se a observação participante e entrevistas de histórias de vida com os/as moradores/as do acampamento, a fim de apresentar as narrativas de resistências e as estratégias de enfrentamentos adotadas pela comunidade em relação aos impactos provocados pelos empreendedores da barragem, no caso o Consórcio Estreito Energia (CESTE). Desde a sua instalação a usina continua a impactar a vida das comunidades tradicionais. O Acampamento Coragem surge em 2015, em que pescadores/as e ribeirinhos/as ocupam a terra de posse do CESTE, empreendedor da usina, como forma de reivindicar os direitos violados com a construção da barragem. Como resultados da pesquisa apontou-se que, mesmo após oito anos da construção da UHE de Estreito, a usina continua a impactar as comunidades ribeirinhas e seus modos de vida, assim como, suas práticas profissionais, sofrendo compulsoriamente após a construção da barragem.
ISSN:1809-6271
1809-6271
DOI:10.14393/RCT164109