A comunidade Boa Esperança/Frutal (MG) e os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro
Diante da expansão das lavouras de cana-de-açúcar e do agronegócio canavieiro no Triângulo Mineiro, principalmente a partir da década de 2000, observamos novas (re)organizações territoriais que incorporam elementos às estratégias de reprodução social dos camponeses dessa região, estabelecidas a part...
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Veröffentlicht in: | Campo-território 2020-07, Vol.15 (36 Jul.), p.56-87 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Diante da expansão das lavouras de cana-de-açúcar e do agronegócio canavieiro no Triângulo Mineiro, principalmente a partir da década de 2000, observamos novas (re)organizações territoriais que incorporam elementos às estratégias de reprodução social dos camponeses dessa região, estabelecidas a partir da relação entre a lógica corporativa da produção sucroenergética e a agricultura camponesa. A comunidade Boa Esperança, localizada no município de Frutal (MG), tem em seu histórico uma produção camponesa diversificada, porém, o processo de avanço do front canavieiro vem limitando e impondo uma série de transformações e, consequentemente, adaptações no âmbito produtivo e sociocultural das famílias. Esse movimento se evidenciou a partir do ano de 2006, com a instalação de duas usinas do setor no município. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo apresentar as análises e resultados obtidos em minha pesquisa de mestrado pela Universidade Federal de Uberlândia, onde tais aspectos foram discutidos a partir da noção de equilíbrios camponeses proposta por Jan Douwe van der Ploeg, reavaliando a conjuntura que possibilitou a nova dinâmica observada na comunidade, as características das organizações camponesas nessa comunidade, e as estratégias estabelecidas a partir do embate entre o território do capital e o camponês. |
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ISSN: | 1809-6271 1809-6271 |
DOI: | 10.14393/RCT153603 |