GEOPARQUES MUNDIAIS DA UNESCO NO BRASIL: NOVAS FORMAS DE GESTÃO INTEGRADA DOS TERRITÓRIOS
Geoparques podem ser considerados “novas” formas de Gestão Integrada do Território (GIT) e foram estabelecidos no Brasil a partir de 2006. Estes territórios têm como papel fundamental a proteção do patrimônio geológico, aliada à sustentabilidade do ambiente em que estão inseridos. Desta maneira, nec...
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Veröffentlicht in: | Caminhos de Geografia 2024-08, Vol.25 (100) |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
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description | Geoparques podem ser considerados “novas” formas de Gestão Integrada do Território (GIT) e foram estabelecidos no Brasil a partir de 2006. Estes territórios têm como papel fundamental a proteção do patrimônio geológico, aliada à sustentabilidade do ambiente em que estão inseridos. Desta maneira, necessitam de uma forma de gestão compartilhada que atenda a todos os objetivos estabelecidos pelo Programa Internacional de Geociências e Geoparques da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que certifica um território enquanto Geoparque Mundial. No Brasil há cinco Geoparques chancelados, os quais apresentam formas de gestão diferentes entre eles, porém, com algumas semelhanças. O objetivo deste texto é analisar o conceito de geoparque estabelecido no Brasil e suas formas de gestão territorial com base na teoria da GIT. Para alcançar tais objetivos recorre-se aos métodos de pesquisa bibliográfica e documental, a partir dos quais foi realizado um levantamento documental com base nos dossiês de aplicação dos Geoparques junto à UNESCO. A pesquisa apontou que embora haja uma variedade de formas de gestão apontadas a nível mundial, no Brasil destaca-se uma aproximação com o modelo de Consórcios Públicos Intermunicipais. Há também em comum entre estes territórios no Brasil a consolidação de organismos de organização geral (assembleia geral ou conselhos administrativos) e uma equipe técnica atuando nestes territórios. |
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Estes territórios têm como papel fundamental a proteção do patrimônio geológico, aliada à sustentabilidade do ambiente em que estão inseridos. Desta maneira, necessitam de uma forma de gestão compartilhada que atenda a todos os objetivos estabelecidos pelo Programa Internacional de Geociências e Geoparques da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que certifica um território enquanto Geoparque Mundial. No Brasil há cinco Geoparques chancelados, os quais apresentam formas de gestão diferentes entre eles, porém, com algumas semelhanças. O objetivo deste texto é analisar o conceito de geoparque estabelecido no Brasil e suas formas de gestão territorial com base na teoria da GIT. Para alcançar tais objetivos recorre-se aos métodos de pesquisa bibliográfica e documental, a partir dos quais foi realizado um levantamento documental com base nos dossiês de aplicação dos Geoparques junto à UNESCO. A pesquisa apontou que embora haja uma variedade de formas de gestão apontadas a nível mundial, no Brasil destaca-se uma aproximação com o modelo de Consórcios Públicos Intermunicipais. Há também em comum entre estes territórios no Brasil a consolidação de organismos de organização geral (assembleia geral ou conselhos administrativos) e uma equipe técnica atuando nestes territórios.</description><identifier>ISSN: 1678-6343</identifier><identifier>EISSN: 1678-6343</identifier><identifier>DOI: 10.14393/RCG2510070678</identifier><language>eng</language><ispartof>Caminhos de Geografia, 2024-08, Vol.25 (100)</ispartof><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><orcidid>0000-0001-5804-9120 ; 0000-0003-0578-8266 ; 0000-0002-0300-1303 ; 0000-0003-3031-0192 ; 0000-0002-0057-2186</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Silva, José Gustavo Santos da</creatorcontrib><creatorcontrib>Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio</creatorcontrib><creatorcontrib>Nascimento, Marcos Antonio Leite do</creatorcontrib><creatorcontrib>Campos, Juliano Bitencourt</creatorcontrib><creatorcontrib>Ladwig, Nilzo Ivo</creatorcontrib><creatorcontrib>Back, Álvaro José</creatorcontrib><title>GEOPARQUES MUNDIAIS DA UNESCO NO BRASIL: NOVAS FORMAS DE GESTÃO INTEGRADA DOS TERRITÓRIOS</title><title>Caminhos de Geografia</title><description>Geoparques podem ser considerados “novas” formas de Gestão Integrada do Território (GIT) e foram estabelecidos no Brasil a partir de 2006. Estes territórios têm como papel fundamental a proteção do patrimônio geológico, aliada à sustentabilidade do ambiente em que estão inseridos. Desta maneira, necessitam de uma forma de gestão compartilhada que atenda a todos os objetivos estabelecidos pelo Programa Internacional de Geociências e Geoparques da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que certifica um território enquanto Geoparque Mundial. No Brasil há cinco Geoparques chancelados, os quais apresentam formas de gestão diferentes entre eles, porém, com algumas semelhanças. O objetivo deste texto é analisar o conceito de geoparque estabelecido no Brasil e suas formas de gestão territorial com base na teoria da GIT. Para alcançar tais objetivos recorre-se aos métodos de pesquisa bibliográfica e documental, a partir dos quais foi realizado um levantamento documental com base nos dossiês de aplicação dos Geoparques junto à UNESCO. A pesquisa apontou que embora haja uma variedade de formas de gestão apontadas a nível mundial, no Brasil destaca-se uma aproximação com o modelo de Consórcios Públicos Intermunicipais. Há também em comum entre estes territórios no Brasil a consolidação de organismos de organização geral (assembleia geral ou conselhos administrativos) e uma equipe técnica atuando nestes territórios.</description><issn>1678-6343</issn><issn>1678-6343</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2024</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNqVjz0OAUEYQCdCQtCqvwvgG7PWTzd2x5rE7jAzq1FsREgIITuV2hEcycVsREGpeq95xSOkRbFDPTZiXR1EvT5FHKA_GJZIjRZo-8xj5S-vkqZzR0Tsoef3PVYj60ioBdfLVBiI0ySUXBoIOaSJMIGCRMFEcyPn40JX3MBU6bhAKCASxj7vCmRiRaR50YTKgBVaS_t8aKlMg1T2m5PbNT-sk85U2GDW3uYX5_LdPrvmh_Mmv2UUs_dF9nPB_g5e-NlHDQ</recordid><startdate>20240801</startdate><enddate>20240801</enddate><creator>Silva, José Gustavo Santos da</creator><creator>Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio</creator><creator>Nascimento, Marcos Antonio Leite do</creator><creator>Campos, Juliano Bitencourt</creator><creator>Ladwig, Nilzo Ivo</creator><creator>Back, Álvaro José</creator><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-5804-9120</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-0578-8266</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-0300-1303</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-3031-0192</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-0057-2186</orcidid></search><sort><creationdate>20240801</creationdate><title>GEOPARQUES MUNDIAIS DA UNESCO NO BRASIL: NOVAS FORMAS DE GESTÃO INTEGRADA DOS TERRITÓRIOS</title><author>Silva, José Gustavo Santos da ; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio ; Nascimento, Marcos Antonio Leite do ; Campos, Juliano Bitencourt ; Ladwig, Nilzo Ivo ; Back, Álvaro José</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-crossref_primary_10_14393_RCG25100706783</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng</language><creationdate>2024</creationdate><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Silva, José Gustavo Santos da</creatorcontrib><creatorcontrib>Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio</creatorcontrib><creatorcontrib>Nascimento, Marcos Antonio Leite do</creatorcontrib><creatorcontrib>Campos, Juliano Bitencourt</creatorcontrib><creatorcontrib>Ladwig, Nilzo Ivo</creatorcontrib><creatorcontrib>Back, Álvaro José</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><jtitle>Caminhos de Geografia</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Silva, José Gustavo Santos da</au><au>Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio</au><au>Nascimento, Marcos Antonio Leite do</au><au>Campos, Juliano Bitencourt</au><au>Ladwig, Nilzo Ivo</au><au>Back, Álvaro José</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>GEOPARQUES MUNDIAIS DA UNESCO NO BRASIL: NOVAS FORMAS DE GESTÃO INTEGRADA DOS TERRITÓRIOS</atitle><jtitle>Caminhos de Geografia</jtitle><date>2024-08-01</date><risdate>2024</risdate><volume>25</volume><issue>100</issue><issn>1678-6343</issn><eissn>1678-6343</eissn><abstract>Geoparques podem ser considerados “novas” formas de Gestão Integrada do Território (GIT) e foram estabelecidos no Brasil a partir de 2006. Estes territórios têm como papel fundamental a proteção do patrimônio geológico, aliada à sustentabilidade do ambiente em que estão inseridos. Desta maneira, necessitam de uma forma de gestão compartilhada que atenda a todos os objetivos estabelecidos pelo Programa Internacional de Geociências e Geoparques da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que certifica um território enquanto Geoparque Mundial. No Brasil há cinco Geoparques chancelados, os quais apresentam formas de gestão diferentes entre eles, porém, com algumas semelhanças. O objetivo deste texto é analisar o conceito de geoparque estabelecido no Brasil e suas formas de gestão territorial com base na teoria da GIT. Para alcançar tais objetivos recorre-se aos métodos de pesquisa bibliográfica e documental, a partir dos quais foi realizado um levantamento documental com base nos dossiês de aplicação dos Geoparques junto à UNESCO. A pesquisa apontou que embora haja uma variedade de formas de gestão apontadas a nível mundial, no Brasil destaca-se uma aproximação com o modelo de Consórcios Públicos Intermunicipais. Há também em comum entre estes territórios no Brasil a consolidação de organismos de organização geral (assembleia geral ou conselhos administrativos) e uma equipe técnica atuando nestes territórios.</abstract><doi>10.14393/RCG2510070678</doi><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-5804-9120</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-0578-8266</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-0300-1303</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-3031-0192</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-0057-2186</orcidid></addata></record> |
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