METABOLISMO RESPIRATÓRIO EM RELAÇÃO À TEMPERATURA E FOTOPERÍODO EM Oxidus gracilis (Diplopoda, Polydesmida, Strongylosomidae)

O metabolismo respiratório do diplópodo Oxidus gracilis foi pesquisado tendo como referência os parâmetros temperatura e fotoperíodo, buscando, no primeiro caso, detectar eventuais ajustes metabólicos compensatórios para variações da temperatura e, no segundo, as alterações decorrentes do ritmo de a...

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Veröffentlicht in:Holos environment 2003-04, Vol.3 (2), p.120
Hauptverfasser: Silva, Ricardo Santos, Penteado, Carlos Henrique Silva, Boccardo, Lilian
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O metabolismo respiratório do diplópodo Oxidus gracilis foi pesquisado tendo como referência os parâmetros temperatura e fotoperíodo, buscando, no primeiro caso, detectar eventuais ajustes metabólicos compensatórios para variações da temperatura e, no segundo, as alterações decorrentes do ritmo de atividade no ciclo de 24 horas. Nos dois casos foi empregado o microrespirômetro de Warburg, usando-se frascos de 20 ml de capacidade volumétrica, aos quais foram adicionados 0,3 ml de solução de KOH a 14% para a absorção do CO2 expirado. Os testes com temperatura foram feitos a 5°, 10°, 15°, 20°, 25° 30°, 35° e 40°C e os de ritmos metabólicos foram feitos somente a 25°C, durante 24 horas; com medidas respirométricas a cada 3 horas. Os dados foram apresentados como taxas respiratórias traduzidas em m l O2.g(vivo)-1.hora-1. Os resultados indicaram a ocorrência de uma estabilização metabólica a na curva R-T (Respiração-Temperatura), tendo sido detectados "platôs" entre as temperaturas de 20 e 25°, 25 e 30°, 30 e 35°, bem como entre 20 e 30°, 20 e 35°, 25 e 35° e entre 15 e 35°C. Abaixo de 15°C, ou seja, a 10° e 5°C os diplópodos ficaram imobilizados pelo frio em situação de narcose reversível. No extremo superior, entre 35° e 40°C, foi detectado o menor índice de variação metabólica (Q10=0,52). A 40°C os diplópodos apresentaram sinais de torpor pelo calor. Nos experimentos de ritmos de 24 horas as taxas respiratórias de Oxidus gracilis foram mais altas à noite que durante o dia, confirmando as observações largamente encontradas na literatura sobre os hábitos comportamentais noturnos dos diplópodos em geral . Tais hábitos sugerem uma maior economia energética e, consequentemente, maior controle da água perdida pela desidratação.
ISSN:1519-8634
1519-8634
DOI:10.14295/holos.v3i2.1127