VARIABILIDADE ESPACIAL DOS PERCENTIS 75 DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL MENSAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Conhecer a quantidade, intensidade e a distribuição espacial da precipitação pluvial contribuem para o gerenciamento de ações em vários setores da atividade humana. Nesse trabalho objetivou-se estudar a variabilidade espacial da precipitação no estado do Espírito Santo para cada mês, utilizando post...

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Veröffentlicht in:Engenharia na agricultura 2017-01, Vol.24 (5), p.393-405
Hauptverfasser: Lima, Julião Soares de Souza, Silva, Samuel Assis, Bernardes, Paula Mauri, Fonseca, Abel Souza, Pereira, João Marcelo Soares
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Conhecer a quantidade, intensidade e a distribuição espacial da precipitação pluvial contribuem para o gerenciamento de ações em vários setores da atividade humana. Nesse trabalho objetivou-se estudar a variabilidade espacial da precipitação no estado do Espírito Santo para cada mês, utilizando postos de observações da Agência Nacional de Águas (ANA), com intervalos de observações de 25 a 70 anos. Ao analisar a série de precipitação pluvial mensal constatou-se a presença de elevada amplitude total nos dados. Sendo assim, optou-se em trabalhar com o valor dos percentis 75 da série em cada mês como a maior precipitação, evitando informar anomalias climáticas. Os dados foram analisados pela estatística clássica determinando as medidas de posição e dispersão. Na sequência utilizou a geoestatística para definição de semivariogramas e a construção de mapas da distribuição espacial da precipitação em cada mês, utilizando a krigagem ordinária. Os meses com menor ocorrência do percentil 75, definindo a estação de seca, foram de abril a setembro. Os percentis 75 da precipitação pluvial mensal apresenta forte dependência espacial, com exceção no mês de janeiro, sendo que os alcances de dependência espacial variam de 41,6 a 210,6 km entre os meses. A distribuição espacial dos percentis 75 da precipitação pluvial evidenciou diferentes microclimas no estado, mostrando que os municípios que compõem a região noroeste tem menor ocorrência de precipitação, principalmente no mês de junho. O mês de dezembro, novembro e janeiro apresentam maiores lâminas de precipitação pluvial.
ISSN:1414-3984
1414-3984
DOI:10.13083/reveng.v24i5.700