Precipitação Provável de uma importante região produtora de grãos do Brasil: probabilidade, distribuição espacial e sistemas sinóticos

A pesquisa quantificou a altura de precipitação mensal, trimestral e anual provável e analisou os sistemas sinóticos intervenientes no tempo para uma importante região produtora de grãos localizada na Amazônia legal brasileira. Por meio de análise estocástica e geoestatística, o estudo estimou a alt...

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Veröffentlicht in:Geo UERJ : revista do Departamento de Geografia 2022-11 (41), p.e52331
Hauptverfasser: Cordeiro Correa de Carvalho, Mairon Anderson, Morgan Uliana, Eduardo, Pontes da Silva, Bruce Francisco, Da Silva Martins, Camila Aparecida, Fantin da Cruz, Ibraim, Venâncio Aires, Uilson Ricardo, Dos Santos Alves Mendes, Múcio André
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A pesquisa quantificou a altura de precipitação mensal, trimestral e anual provável e analisou os sistemas sinóticos intervenientes no tempo para uma importante região produtora de grãos localizada na Amazônia legal brasileira. Por meio de análise estocástica e geoestatística, o estudo estimou a altura provável de chuva, mostrou sua sazonalidade, seu comportamento espacial e os meses com precipitações extremas. Para modelagem estocástica da chuva foi utilizada a distribuição gama, o método da máxima verossimilhança para estimar os parâmetros, e o teste de Kolmogorov- Smirnov como teste de aderência. Para espacialização dos dados de chuva foi realizada modelagem geoestatística com emprego da krigagem ordinária como método de interpolação. Conclui-se que: existem duas estações bem definidas na região médio norte de Mato Grosso (MNMT), uma chuvosa entre outubro e abril e uma seca entre maio e setembro; os meses de abril e outubro podem ser considerados como meses de transição entre as duas estações; os meses que possuem a maior altura provável de chuva são dezembro, janeiro e fevereiro; a precipitação provável anual (PPA) na região MNMT possui valor médio de 1622 mm, com mínimo de 1341 e máximo de 1955 mm; a distribuição espacial da chuva é influenciada pela latitude e existe tendência de aumento do total no sentido SE-NW. Por fim, a análise espacial mostra que as maiores alturas de chuva ocorrem no norte e noroeste da área de estudo. Já as menores, ocorrem no sul e sudeste da área, principalmente no município de Nova Ubiratã.
ISSN:1415-7543
1981-9021
DOI:10.12957/geouerj.2022.52331