POLÍTICAS DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL E DE IDENTIDADE ÉTNICA NO SÉCULO XXI: PERSPECTIVAS DA ECOLOGIA POLÍTICA, DA HISTÓRIA AMBIENTAL E DA ONTOLOGIA RELACIONAL
Num contexto global de polarização populista sobre questões ambientais e culturais, uma combinação das abordagens da Ecologia Política, da História Ambiental e da Ontologia Relacional é utilizada para explorar uma terceira via de transformação socioambiental situada entre os extremos da conservação...
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Veröffentlicht in: | Espaço e cultura 2021-06 (49), p.44-83 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Num contexto global de polarização populista sobre questões ambientais e culturais, uma combinação das abordagens da Ecologia Política, da História Ambiental e da Ontologia Relacional é utilizada para explorar uma terceira via de transformação socioambiental situada entre os extremos da conservação biocêntrica e do desenvolvimento predatório: a conservação socioecológica. A Ecologia Política e a História Ambiental do século XXI mostram como a conservação biocêntica somente zela pela preservação natural e o desenvolvimento predatório favorece apenas alguns interesses econômicos específicos, de forma que ambos promovem ampla exclusão social. Em reação à injustiça ambiental e social, populações rurais históricas buscam formas de resistir ao cerceamento ambiental resultante da conservação biocêntrica global. A perspectiva relacional, por sua vez, permite entender melhor a complexidade e as contradições das estratégias de permanência no lugar que no país são baseadas em reservas de desenvolvimento sustentável e de territórios étnicos. A visão híbrida mesclando as três abordagens é ilustrada em dois casos empíricos, um na Amazônia no qual existe conflito por território entre indígenas e ribeirinhos e outro no Pantanal envolvendo cooperação entre os dois grupos étnicos. |
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ISSN: | 1413-3342 2317-4161 |
DOI: | 10.12957/espacoecultura.2021.60694 |