Palestina no contexto do colonialismo
A Antropologia, em suas primeiras décadas, se dedicou a discussões sobre os temas do parentesco, religião, alteridade, natureza e cultura, indivíduo e sociedade, métodos e ao fazer etnográfico, discussões que viriam a se tornar canônicas na disciplina. Suas metáforas holistas (Strathern, 2017: 345)...
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Veröffentlicht in: | Cadernos de campo : revista dos alunos de pós-graduação em antropologia 2024-07, Vol.33 (1), p.e226852 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A Antropologia, em suas primeiras décadas, se dedicou a discussões sobre os temas do parentesco, religião, alteridade, natureza e cultura, indivíduo e sociedade, métodos e ao fazer etnográfico, discussões que viriam a se tornar canônicas na disciplina. Suas metáforas holistas (Strathern, 2017: 345) preocupadas com a integridade e coesão que compõem o vernáculo acadêmico - sociedade, sistema, cultura -, nasceram das etnografias realizadas em contextos coloniais, em que antropólogos se viram ansiosos com o temor do desaparecimento dos modos de vida locais. Nossa Antropologia nasceu, como afirma Talal Asad (2017), com o pecado original do colonialismo, com análises “produzidas por europeus para audiências europeias – de sociedades não europeias dominadas pelo poder europeu” (Asad, 2017: 320) que operam tanto em nossa teoria quanto prática etnográfica. O autor chama atenção para o fato, porém, que há uma estranha relutância de antropólogos a admitir as estruturas de poder em que essa ciência foi formada. |
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ISSN: | 0104-5679 2316-9133 |
DOI: | 10.11606/issn.2316-9133.v33i1pe226852 |