A Unicamp precisa falar sobre cotas: sujeitos, movimentos e disputas

No último decênio (2012-2022), vimos os resultados das primeiras experiências das cotas em universidades públicas, consolidadas pela lei n. 12.711 que instituiu a reserva de vagas em instituições federais de ensino superior. Paralelamente, acompanhamos uma grande resistência das universidades estadu...

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Veröffentlicht in:Cadernos de campo : revista dos alunos de pós-graduação em antropologia 2022-12, Vol.31 (2), p.e203122
Hauptverfasser: Ribeiro, Bruno Nzinga, Mesquita, Tayná Victória de Lima, Lima, Stephanie Pereira de
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:No último decênio (2012-2022), vimos os resultados das primeiras experiências das cotas em universidades públicas, consolidadas pela lei n. 12.711 que instituiu a reserva de vagas em instituições federais de ensino superior. Paralelamente, acompanhamos uma grande resistência das universidades estaduais paulistas às cotas e a defesa de uma “inclusão por  mérito”. Neste contexto, revisitamos as trajetórias do Núcleo de Consciência Negra da Unicamp (NCN), organização de estudantes negros que completa 10 anos de existência em 2022, a história do Núcleo de Estudos Negros (NEN), grupo pioneiro na ação coletiva de estudantes negros nos anos 2000, e o “Grupo de Estudos de Feminismos Negros”, iniciativa dos primeiros pós-graduandos cotistas, em 2016. Por fim, discutimos a luta pelas ações afirmativas na Unicamp, mais notadamente o processo de greve que culminou na criação das cotas raciais e do Vestibular Indígena, e a emergências de novas demandas e reivindicações de outros grupos sub-representados.
ISSN:0104-5679
2316-9133
DOI:10.11606/issn.2316-9133.v31i2pe203122