Polimorfismos genéticos no gene COL1A2 e o risco de tendinopatia: Estudo de caso-controle

Objetivo Avaliar a influência de polimorfismos nos genes que codificam o colágeno tipo I e a suscetibilidade genética da tendinopatia. Metodologia Estudo caso-controle envolvendo 242 atletas brasileiros de diferentes modalidades esportivas (55 casos de tendinopatia e 187 controles). Os polimorfismos...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de ortopedia 2023-06, Vol.58 (3), p.478-486
Hauptverfasser: Lopes, Lucas Rafael, Guimarães, João Antônio Matheus, Amaral, Marcus Vinicius Galvão, Pereira, Camili Gomes, Wainchtock, Victor Soares, Goes, Rodrigo Araujo, Miranda, Vitor Almeida Ribeiro de, Perini, Jamila Alessandra
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Objetivo Avaliar a influência de polimorfismos nos genes que codificam o colágeno tipo I e a suscetibilidade genética da tendinopatia. Metodologia Estudo caso-controle envolvendo 242 atletas brasileiros de diferentes modalidades esportivas (55 casos de tendinopatia e 187 controles). Os polimorfismos COL1A1 (rs1107946) e COL1A2 (rs412777, rs42524 e rs2621215) foram analisados pelo sistema TaqMan. As razões de chance (OR) com seus intervalos de confiança (IC) de 95% foram calculadas usando um modelo de regressão logística não-condicional. Resultados A média de idade foi de 24,0 ± 5,6 anos e 65,3% eram homens. Dos 55 casos de tendinopatia, 25,4% apresentaram mais de um tendão acometido, sendo os mais frequentes o patelar (56,3%), o manguito rotador (30,9%) e o do cotovelo ou flexores das mãos (30,9%). A idade e o tempo de prática esportiva foram associados a uma maior chance de apresentar tendinopatia (5 e 8 vezes, respectivamente). A frequência dos alelos variantes nos controles e casos, respectivamente, foi: COL1A1 rs1107946 24,0 e 29,6%; COL1A2 rs412777 36,1 e 27,8%; rs42524 17,5 e 25,9%; e rs2621215 21,3 e 27,8%. Após ajuste pelos fatores de confundimento (idade e anos de práticas esportiva), os polimorfismos COL1A2 rs42524 e rs2621215 foram associados a um risco aumentado de tendinopatia (OR = 5,5; IC95% = 1,2–24,6 e OR = 3,9; IC95% = 1,1–13,5, respectivamente). O haplótipo COL1A2 CGT foi associado a um baixo risco para desenvolvimento da doença (OR = 0,5; IC95% = 0,3–0,9). Conclusão A idade (≥ 25 anos), o tempo de prática esportiva (≥ 6 anos) e polimorfismos no gene COL1A2 aumentaram o risco de desenvolvimento da tendinopatia. Objective To evaluate the influence of polymorphisms on genes encoding type I collagen and the genetic susceptibility of tendinopathy. Methodology Case-control study involving 242 Brazilian athletes from different sports modalities (55 cases of tendinopathy and 187 controls). The polymorphisms COL1A1 (rs1107946) and COL1A2 (rs412777, rs42524, and rs2621215) were analyzed by the TaqMan system. Odds ratio (OR) with their 95% confidence intervals (CIs) were calculated using a nonconditional logistic regression model. Results The mean age was 24.0 ± 5.6 years old and 65.3% were men. Of the 55 cases of tendinopathy, 25.4% had > 1 affected tendon, the most frequent being patellar (56.3%), rotator cuff (30.9%) and elbow or hand flexors (30.9%). Age and amount of time of sports practice were associated with a higher chance of presenting t
ISSN:0102-3616
1982-4378
DOI:10.1055/s-0042-1757959