Os grupos nativos e a morfologia da conquista na América Portuguesa

Colocando em diálogo a história indígena e a história do urbanismo – geralmente abordados de modo separado – nosso artigo pretende apresentar a ação indígena como um dos principais, se não o principal, fator explicativo na morfologia da conquista europeia na América Portuguesa, pensada aqui como os...

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Veröffentlicht in:Nuevo mundo, mundos nuevos mundos nuevos, 2020-07
Hauptverfasser: Ramalho, João Pedro Galvão, Neto, Manoel Rendeiro, Maluly, Vinicius Sodré, Gil, Tiago Luís
Format: Artikel
Sprache:por
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Colocando em diálogo a história indígena e a história do urbanismo – geralmente abordados de modo separado – nosso artigo pretende apresentar a ação indígena como um dos principais, se não o principal, fator explicativo na morfologia da conquista europeia na América Portuguesa, pensada aqui como os espaços efetivamente ocupados na forma de vilas e cidades. Para examinar esta afirmação, utilizamos crônicas, uma do século XVI, outra do século XVII e a última do século XVIII, avaliando as dinâmicas de ocupação ao longo do tempo, além de fazer uma avaliação de casos regionais a partir de recente historiografia sobre o peso dos grupos indígenas no processo de ocupação europeia, em suas múltiplas possibilidades de atuação em diferentes regiões. Por fim, dados agregados de fundações de vilas foram comparados com informações sobre avistamentos de nativos ao longo do período colonial, demonstrando a forte relação entre os dois processos.
ISSN:1626-0252
DOI:10.4000/nuevomundo.80168