Morte e democracia

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1. Verfasser: Gil, José 1939- (VerfasserIn)
Format: Buch
Sprache:Portuguese
Veröffentlicht: Lisboa Relógio d'Água Editores [2023]
Schriftenreihe:Antropos
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adam_text índice Prefácio 17 I. Paradoxos do pensamento da morte 25 1. A percepção e a lembrança como fantasma. 25 2. O corpo espectral e a imaginação corpórea. O excesso na ex­ periência do corpo e a morte como excesso absoluto. 26 3. A brevidade da morte. O não-acontecimento da morte e o infi­ nito. 28 4. Morte e diferença no pensamento. O nada impensável e o nas­ cimento da ideia. O engendramento do infinito e a linguagem. 30 5. Consciência da morte, espectro e abismo. A consciência da morte na relação interpessoal. O monumento. 32 6. Ritos fúnebres: o cadáver, a alma e o espectro. A alma do de­ funto. Ressuscitar o morto: o desenho. 36 7. Consequências e pressupostos. 38 8. A alma separa-se do cadáver. A função da múmia. Egipto e Tibete. A alma exige a imortalidade. A construção do espectro no Livro dos Mortos egípcio e no tibetano. 42 9. 0 conceito de “nada”. Crítica de Bergson: de nada a “o Nada”. O sentido de “morte-nada”. 46 10. O pensamento da morte do outro e a subtracção cumulativa. O engendramento da ideia de morte-nada. 50 11. 0 espectro como excesso e défice de sentido relativamente ao corpo. 52 12. A impensabilidade do nada e os signos. Dois regimes de circu­ lação do sentido: imanente e transcendente. 53 13. 0 mito da origem do desenho. A sombra. Desenhar é captar a alma do objecto. 55 14. 0 lugar e a natureza da alma. As marionetas de Kleist. A “alma” e o “sujeito”. 62 15. A noção de “índice de imortalidade”. Imortalidade e cultura. O inconsciente do corpo e o “Além”. 68 IL A experiência da morte e os acontecimentos impensáveis 71 16. Os acontecimentos impensáveis, o tempo e a morte. 17. A experiência emocional da morte como nada. Medo da morte, a experiência de dentro e de fora, da morte. O Auto-Retrato, de Picasso. 18. A disjunção assimétrica da vida e da morte. Génese da imorta­ lidade: a linguagem e a simetrização da assimetria. 19. Espectros e espectralidade. A semiótica dos espectros. O outro e a morte violenta. 20. Efeitos da morte do outro. 21. 0 massacre como acontecimento impensável. 22. Bergen-Belsen, Majdanek, Auschwitz. Escravatura e campos de morte. Espectrologia e estado de excepção. 71 III. Os espectros e a política 72 77 81 84 86 87 95 23. Forças, máquinas e matérias. Espectralidade e forças afectivas. Definição de força. Dois tipos de captura: Mozart e o Führer. A transformação do homem em espectro, o Homem-Espectro. 95 24. Espectros e monumentos, extrema-direita e democracia. A apropriação do cadáver. 99 25. Monumentos e espectros, filiação e aliança. A mais-valia de poder do Homem-Espectro. Transformações recíprocas de es­ pectros em monumentos. 100 26. Como se desembaraçar dos espectros? A dívida infinita dos vivos relativamente aos mortos. As forças no processo de en­ carnação do Homem-Espectro. 105 27. Nota sobre as religiões de Estado. A mais-valia de imortali­ dade. 107 28. A temporalidade das monarquias e impérios, do populismo neofascista, do totalitarismo e da democracia. 108 29. A personalização do poder e o poder impessoal na Grécia an­ tiga: Sólon, Clístenes e Péricles. 30. Imortalidade e religião. Os mortos e os espectros na religião mesopotâmica. 31. A experiência da morte, a imortalidade e a justiça na Epopeia de Gilgames. IV. Justiça, imortalidade e finitude 110 113 115 127 32. A relação política. Carl Schmitt e Hobbes. A origem da inveja. O político e a violência. Génese da relação política. 127 33. As pequenas imortalidades e a formação de “mundos”. 134 34. O estado de natureza e a construção da relação política na Epopeia de Gilgames. 136 35. Génese da injustiça. O mito do estado de natureza e a ecologia da liberdade. 140 36. A acção justa teoricamente impensável. O devir-morto como experiência-limite. Gilgames e a experiência da finitude. 144 37. Gilgames e a justiça de Estado. A mais-valia de poder do Es­ tado. 146 38. Os diálogos de Platão. Breve análise do Górgias: justiça e imortalidade da alma. A morte de Sócrates e o fracasso da fi­ losofia. O juízo final dos mortos e a justiça. 149 39. Breve análise do Fédon. A teoria dos contrários de Platão e a disjunção assimétrica da vida e da morte. 159 40. A questão da morte e da imortalidade em Nietzsche. Eterno retorno e imanência. 164 V. Totalitarismo e imanência 173 41. O totalitarismo e as “democracias pós-totalitárias”. 42. Totalitarismo, democracias conservadoras e imanência. Os dois sentidos de imanência, segundo Gilles Deleuze. Claude Lefort e o “simbólico”. A caracterização da democracia segun­ do Lefort: o “lugar vazio” e a “institucionalização do conflito”. A questão da fundamentação da democracia. A construção da figura do cidadão. Lugar vazio, morte e plano de imanência. 43. A ideia de democracia imanente. A transcendência do Estado. Pierre Clastres e as sociedades primitivas. 173 176 186 44. A democracia imanente e as máquinas de conversão da trans­ cendência em imanência. O caso da justiça. A “falha ontológi­ ca” da justiça humana. A compensação simbólica. Luto e es­ quecimento. O elogio como contrapeso da inveja. Os três regimes políticos do elogio. Elogiar os mortos. 191 45. Correspondências entre regimes políticos, forças e afectos. Do desejo vital ao ressentimento letal. 198 VI. Espectralidade e imanência 201 46. A igualdade dos mortos. O plano de imanência dos mortos. 201 47. Autocracia, democracia e figuras espectrais. Uma cultura sem a crença na imortalidade? Trazer os mortos à expressividade da vida. 203 48. O direito à morte e o roubo da alma. Mortos e espectralidade: o esquecimento necessário da origem e a vocação da democra­ cia imanente. 206 49. A Antígona, de Sófocles, e o Hamlet, de Shakespeare. 210 50. O estatuto ontológico das personagens espectrais. Os “modos de existência” de Bruno Latour e a perspectiva de Vinciane Despret. O “espectral” como categoria ontológica particular. 213 51. 0 plano da democracia imanente. Uma falsa questão: é possí­ vel uma sociedade sem religião? Transcendência do sentido e do político. A necessidade actual de construir um plano de imanência: a destruição do passado. 219 52. Terapia primitiva e “doença social”. 223 53. A construção do plano, os mortos e o corpo. A morte do corpo e a autocriação do pensamento. Lógica da imanência: a envolvência recíproca. A ligação à terra. 226 Anexo: Sobre os velhos e a velhice 233 Notas 247
adam_txt índice Prefácio 17 I. Paradoxos do pensamento da morte 25 1. A percepção e a lembrança como fantasma. 25 2. O corpo espectral e a imaginação corpórea. O excesso na ex­ periência do corpo e a morte como excesso absoluto. 26 3. A brevidade da morte. O não-acontecimento da morte e o infi­ nito. 28 4. Morte e diferença no pensamento. O nada impensável e o nas­ cimento da ideia. O engendramento do infinito e a linguagem. 30 5. Consciência da morte, espectro e abismo. A consciência da morte na relação interpessoal. O monumento. 32 6. Ritos fúnebres: o cadáver, a alma e o espectro. A alma do de­ funto. Ressuscitar o morto: o desenho. 36 7. Consequências e pressupostos. 38 8. A alma separa-se do cadáver. A função da múmia. Egipto e Tibete. A alma exige a imortalidade. A construção do espectro no Livro dos Mortos egípcio e no tibetano. 42 9. 0 conceito de “nada”. Crítica de Bergson: de nada a “o Nada”. O sentido de “morte-nada”. 46 10. 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Demokratie
Grenze Philosophie
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