Dermolipectomias após procedimentos bariátricos no Sistema Público de Saúde: um longo caminho a percorrer

RESUMO Introdução: A obesidade é um dos principais problemas de saúde enfrentados pela população e sua incidência cresce gradativamente nas últimas décadas. Em meio à epidemia global de obesidade, os procedimentos bariátricos aumentaram expressivamente e, apesar do crescente número dos procedimentos...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de cirurgia plástica 2022-03, Vol.37 (1), p.53-59
Hauptverfasser: TONATTO FILHO, ANTONINHO JOSÉ, MORAES, JORGE LUÍS DE, LUPION, FABIOLA GRIGOLETTO, MANDU, SILVIA HELENA, OGAWA, VANESSA SAYURI, PERESSUTTI, CAROLINA, FREITAS, RENATO DA SILVA
Format: Artikel
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description RESUMO Introdução: A obesidade é um dos principais problemas de saúde enfrentados pela população e sua incidência cresce gradativamente nas últimas décadas. Em meio à epidemia global de obesidade, os procedimentos bariátricos aumentaram expressivamente e, apesar do crescente número dos procedimentos pós-bariátricos, esses não se equivalem ao número de cirurgias bariátricas. Métodos: Foram coletados dados do registro de saúde pública (DATASUS) entre 2008 e 2019 para análise dos parâmetros selecionados, com avaliação das principais técnicas de dermolipectomia pós-bariátrica, sua distribuição em território nacional, seu tempo de internação, sua mortalidade, os custos para o Sistema Público, a comparação entre as dermolipectomias pós-bariátricas e a distribuição dos procedimentos bariátricos no território nacional. Além disso, comparou-se as dermolipectomias e a distribuição de cirurgiões plásticos no Brasil. Resultados: Um aumento de 164% foi evidenciado no número de dermolipectomias pós-bariátricas durante o período estudado. A dermolipectomia abdominal pós-bariátrica foi o procedimento mais realizado, sendo responsável por 65% dos procedimentos, seguido da dermolipectomia braquial (14,8%), crural (14,7%) e circunferencial (4,7%). Observou-se uma desigualdade na distribuição dos procedimentos pós-bariátricos entre as macrorregiões brasileiras, sendo a Região Sudeste com o maior número percentual (49,8%) de dermolipectomias. Conclusões: Apesar do aumento progressivo do número de dermolipectomias pós-bariátricas, elas não acompanharam o número de procedimentos bariátricos em território nacional. Por isso, há necessidade de um crescimento paralelo entre ambas, para que haja uma complementação no tratamento desses pacientes. Sendo assim, poderá existir melhora na distribuição das dermolipectomias no território nacional, fazendo com que mais pacientes possam ser beneficiados.
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Em meio à epidemia global de obesidade, os procedimentos bariátricos aumentaram expressivamente e, apesar do crescente número dos procedimentos pós-bariátricos, esses não se equivalem ao número de cirurgias bariátricas. Métodos: Foram coletados dados do registro de saúde pública (DATASUS) entre 2008 e 2019 para análise dos parâmetros selecionados, com avaliação das principais técnicas de dermolipectomia pós-bariátrica, sua distribuição em território nacional, seu tempo de internação, sua mortalidade, os custos para o Sistema Público, a comparação entre as dermolipectomias pós-bariátricas e a distribuição dos procedimentos bariátricos no território nacional. Além disso, comparou-se as dermolipectomias e a distribuição de cirurgiões plásticos no Brasil. Resultados: Um aumento de 164% foi evidenciado no número de dermolipectomias pós-bariátricas durante o período estudado. A dermolipectomia abdominal pós-bariátrica foi o procedimento mais realizado, sendo responsável por 65% dos procedimentos, seguido da dermolipectomia braquial (14,8%), crural (14,7%) e circunferencial (4,7%). Observou-se uma desigualdade na distribuição dos procedimentos pós-bariátricos entre as macrorregiões brasileiras, sendo a Região Sudeste com o maior número percentual (49,8%) de dermolipectomias. Conclusões: Apesar do aumento progressivo do número de dermolipectomias pós-bariátricas, elas não acompanharam o número de procedimentos bariátricos em território nacional. Por isso, há necessidade de um crescimento paralelo entre ambas, para que haja uma complementação no tratamento desses pacientes. 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Resultados: Um aumento de 164% foi evidenciado no número de dermolipectomias pós-bariátricas durante o período estudado. A dermolipectomia abdominal pós-bariátrica foi o procedimento mais realizado, sendo responsável por 65% dos procedimentos, seguido da dermolipectomia braquial (14,8%), crural (14,7%) e circunferencial (4,7%). Observou-se uma desigualdade na distribuição dos procedimentos pós-bariátricos entre as macrorregiões brasileiras, sendo a Região Sudeste com o maior número percentual (49,8%) de dermolipectomias. Conclusões: Apesar do aumento progressivo do número de dermolipectomias pós-bariátricas, elas não acompanharam o número de procedimentos bariátricos em território nacional. Por isso, há necessidade de um crescimento paralelo entre ambas, para que haja uma complementação no tratamento desses pacientes. 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Métodos: Foram coletados dados do registro de saúde pública (DATASUS) entre 2008 e 2019 para análise dos parâmetros selecionados, com avaliação das principais técnicas de dermolipectomia pós-bariátrica, sua distribuição em território nacional, seu tempo de internação, sua mortalidade, os custos para o Sistema Público, a comparação entre as dermolipectomias pós-bariátricas e a distribuição dos procedimentos bariátricos no território nacional. Além disso, comparou-se as dermolipectomias e a distribuição de cirurgiões plásticos no Brasil. Resultados: Um aumento de 164% foi evidenciado no número de dermolipectomias pós-bariátricas durante o período estudado. A dermolipectomia abdominal pós-bariátrica foi o procedimento mais realizado, sendo responsável por 65% dos procedimentos, seguido da dermolipectomia braquial (14,8%), crural (14,7%) e circunferencial (4,7%). Observou-se uma desigualdade na distribuição dos procedimentos pós-bariátricos entre as macrorregiões brasileiras, sendo a Região Sudeste com o maior número percentual (49,8%) de dermolipectomias. Conclusões: Apesar do aumento progressivo do número de dermolipectomias pós-bariátricas, elas não acompanharam o número de procedimentos bariátricos em território nacional. Por isso, há necessidade de um crescimento paralelo entre ambas, para que haja uma complementação no tratamento desses pacientes. Sendo assim, poderá existir melhora na distribuição das dermolipectomias no território nacional, fazendo com que mais pacientes possam ser beneficiados.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica</pub><doi>10.5935/2177-1235.2022rbcp0009</doi><tpages>7</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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