Influência das complicações pós-operatórias no insucesso da reconstrução de mama imediata com implante de silicone
RESUMO Introdução: A reconstrução da mama imediata pós-mastectomia, com implante de silicone é um método simples, porém, pode evoluir com complicações e remoção do implante. O objetivo do estudo foi analisar as complicações pós-operatórias e buscar relação entre estas e a remoção do implante. Método...
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Veröffentlicht in: | Revista Brasileira de cirurgia plástica 2015-06, Vol.30 (2), p.182-189 |
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description | RESUMO Introdução: A reconstrução da mama imediata pós-mastectomia, com implante de silicone é um método simples, porém, pode evoluir com complicações e remoção do implante. O objetivo do estudo foi analisar as complicações pós-operatórias e buscar relação entre estas e a remoção do implante. Método: No período de 4 anos, foram estudados retrospectivamente 323 casos de reconstrução de mama imediata com implante de silicone após mastectomia total realizados no Institut Gustave-Roussy, França. Resultados: A complicação mais frequente foi a linfocele (34,9%), seguida da necrose cutânea com 22,9%, da infecção com 19,3% e do hematoma, com 13,3% dos casos. A remoção do implante foi mais frequente quando ocorreu algum tipo de complicação cirúrgica e maior quando ocorreu mais de um tipo de complicação. A complicação mais frequente nos casos de remoção do implante foi a infecção (75,0%). O expansor foi o implante que mais teve relação com remoção do implante. O uso de implantes de volume acima de 300 ml teve significativamente mais risco de remoção do implante. Conclusões: 1) A presença de complicação pós-operatória foi fator de risco para a remoção do implante. 2) O risco de remoção foi maior na presença de mais de um tipo de complicação 3) A infecção foi o principal tipo de complicação que se relacionou com a remoção 4) O expansor apresentou maior risco de complicações e de remoção do implante. 5) A utilização de implantes de volume maior do que 300 ml apresentou maior risco de remoção. |
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O objetivo do estudo foi analisar as complicações pós-operatórias e buscar relação entre estas e a remoção do implante. Método: No período de 4 anos, foram estudados retrospectivamente 323 casos de reconstrução de mama imediata com implante de silicone após mastectomia total realizados no Institut Gustave-Roussy, França. Resultados: A complicação mais frequente foi a linfocele (34,9%), seguida da necrose cutânea com 22,9%, da infecção com 19,3% e do hematoma, com 13,3% dos casos. A remoção do implante foi mais frequente quando ocorreu algum tipo de complicação cirúrgica e maior quando ocorreu mais de um tipo de complicação. A complicação mais frequente nos casos de remoção do implante foi a infecção (75,0%). O expansor foi o implante que mais teve relação com remoção do implante. O uso de implantes de volume acima de 300 ml teve significativamente mais risco de remoção do implante. Conclusões: 1) A presença de complicação pós-operatória foi fator de risco para a remoção do implante. 2) O risco de remoção foi maior na presença de mais de um tipo de complicação 3) A infecção foi o principal tipo de complicação que se relacionou com a remoção 4) O expansor apresentou maior risco de complicações e de remoção do implante. 5) A utilização de implantes de volume maior do que 300 ml apresentou maior risco de remoção.</description><identifier>ISSN: 2177-1235</identifier><identifier>DOI: 10.5935/2177-1235.2015rbcp0137</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica</publisher><subject>SURGERY</subject><ispartof>Revista Brasileira de cirurgia plástica, 2015-06, Vol.30 (2), p.182-189</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,776,780,860,881,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>CHING, AN WAN</creatorcontrib><creatorcontrib>COSTA, MÁRCIO PAULINO</creatorcontrib><creatorcontrib>BRASOLIN, ADRIANO GUIMARÃES</creatorcontrib><creatorcontrib>FERREIRA, LYDIA MASAKO</creatorcontrib><title>Influência das complicações pós-operatórias no insucesso da reconstrução de mama imediata com implante de silicone</title><title>Revista Brasileira de cirurgia plástica</title><addtitle>Rev. 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O expansor foi o implante que mais teve relação com remoção do implante. O uso de implantes de volume acima de 300 ml teve significativamente mais risco de remoção do implante. Conclusões: 1) A presença de complicação pós-operatória foi fator de risco para a remoção do implante. 2) O risco de remoção foi maior na presença de mais de um tipo de complicação 3) A infecção foi o principal tipo de complicação que se relacionou com a remoção 4) O expansor apresentou maior risco de complicações e de remoção do implante. 5) A utilização de implantes de volume maior do que 300 ml apresentou maior risco de remoção.</description><subject>SURGERY</subject><issn>2177-1235</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2015</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNqVj0FOxDAMRbMAiRHMFVAu0BInhE7XCARr2Fcm45EySpMqbhechwUS2xEnyMVIJcQebyz_7_dlC3ENqrW9sTcauq4BbWyrFdj85iYFpjsTmz_jQmyZj6rWbQ9wpzbi_TkewlK-ovMo98jSpXEK3mH5LN_EcionbtJEGedyyr4uxCR95MURc6qEzORS5DkvlfioCskRR5R-pL3HGdfAOkwB40yry77Gp0hX4vyAgWn72y9F-_jwev_UsPMU0nBMS47VGF6g35nBQmfXt-rtWinYafNv4AcDKl4a</recordid><startdate>20150601</startdate><enddate>20150601</enddate><creator>CHING, AN WAN</creator><creator>COSTA, MÁRCIO PAULINO</creator><creator>BRASOLIN, ADRIANO GUIMARÃES</creator><creator>FERREIRA, LYDIA MASAKO</creator><general>Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20150601</creationdate><title>Influência das complicações pós-operatórias no insucesso da reconstrução de mama imediata com implante de silicone</title><author>CHING, AN WAN ; COSTA, MÁRCIO PAULINO ; BRASOLIN, ADRIANO GUIMARÃES ; FERREIRA, LYDIA MASAKO</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-scielo_journals_S1983_517520150002001823</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2015</creationdate><topic>SURGERY</topic><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>CHING, AN WAN</creatorcontrib><creatorcontrib>COSTA, MÁRCIO PAULINO</creatorcontrib><creatorcontrib>BRASOLIN, ADRIANO GUIMARÃES</creatorcontrib><creatorcontrib>FERREIRA, LYDIA MASAKO</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Revista Brasileira de cirurgia plástica</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>CHING, AN WAN</au><au>COSTA, MÁRCIO PAULINO</au><au>BRASOLIN, ADRIANO GUIMARÃES</au><au>FERREIRA, LYDIA MASAKO</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Influência das complicações pós-operatórias no insucesso da reconstrução de mama imediata com implante de silicone</atitle><jtitle>Revista Brasileira de cirurgia plástica</jtitle><addtitle>Rev. 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A remoção do implante foi mais frequente quando ocorreu algum tipo de complicação cirúrgica e maior quando ocorreu mais de um tipo de complicação. A complicação mais frequente nos casos de remoção do implante foi a infecção (75,0%). O expansor foi o implante que mais teve relação com remoção do implante. O uso de implantes de volume acima de 300 ml teve significativamente mais risco de remoção do implante. Conclusões: 1) A presença de complicação pós-operatória foi fator de risco para a remoção do implante. 2) O risco de remoção foi maior na presença de mais de um tipo de complicação 3) A infecção foi o principal tipo de complicação que se relacionou com a remoção 4) O expansor apresentou maior risco de complicações e de remoção do implante. 5) A utilização de implantes de volume maior do que 300 ml apresentou maior risco de remoção.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica</pub><doi>10.5935/2177-1235.2015rbcp0137</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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