Aplicação de suspensões de Agaricus blazei, Lentinula edodes e de acibenzolar-S-metil na redução da antracnose em frutos de maracujá-azedo

A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, é a doença de pós-colheita mais importante da passicultura. Este trabalho avaliou o potencial de Agaricus blazei e Lentinula edodes nas concentrações de 20, 40 e 60% (v/v) e do acibenzolar-S-metil (ASM) a 75 e 150 mg/L, aplicados isola...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Tropical plant pathology 2011-02, Vol.36 (1), p.54-59
Hauptverfasser: Coqueiro, Danila S.O., Silva, Cleiltan N., Cerqueira-Silva, Carlos Bernard M., Lima, Gaus S.A., Santos, Armínio, Oliveira, Antonio C.
Format: Artikel
Sprache:por
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, é a doença de pós-colheita mais importante da passicultura. Este trabalho avaliou o potencial de Agaricus blazei e Lentinula edodes nas concentrações de 20, 40 e 60% (v/v) e do acibenzolar-S-metil (ASM) a 75 e 150 mg/L, aplicados isoladamente ou de forma combinada, na proteção de frutos de maracujá-azedo contra antracnose. Os frutos foram tratados (imersão, aspersão ou incorporados em cobertura de fécula de mandioca) e após 36h ou 72h, inoculados com o fungo. A avaliação da doença foi feita pela medida da área necrosada nos frutos aos 4, 8 e 12 dias após a inoculação (dai) nos ensaios I e II e aos 3, 6 e 9 dai nos ensaios III, IV e V. Aos quatro dias após a inoculação, o tratamento com A. blazei associado à fécula de mandioca 3% apresentou uma redução significativa da área necrosada comparado ao controle (p = 0,035). O L. edodes e ASM não reduziram a doença em nenhuma das concentrações e/ou épocas de avaliações realizadas. Quando os compostos foram aplicados de forma combinada nos frutos e estes não foram lavados antes da inoculação, houve uma redução significativa da área necrosada aos seis dias após a inoculação (p = 0,03). Entretanto, quando os frutos foram tratados, lavados e inoculados com o fungo não houve redução da doença em nenhuma das épocas avaliadas, mostrando que o modo de ação dos compostos utilizados, possivelmente, ocorre por um efeito protetor/residual atrelado a um efeito inibitório sobre C. gloeosporioides.
ISSN:1983-2052
DOI:10.1590/S1982-56762011000100009