Comparação do desempenho de praticantes de exercícios resistidos por diferentes métodos de ajuste pela massa corporal

O objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho (1RM) de praticantes de exercícios resistidos (ER), a partir de diferentes métodos de ajuste pela massa corporal (MC): ratio standard, expoente alométrico teórico (0,67) e expoentes alométricos específicos. Participaram do estudo 11 homens e 11...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de cineantropometria & desempenho humano 2012, Vol.14 (3), p.313-323
Hauptverfasser: Külkamp, Wladymir, Dias, Jonathan Ache, Domenech, Susana Cristina, Borges Junior, Noé Gomes, Gevaerd, Monique da Silva
Format: Artikel
Sprache:por
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container_title Revista brasileira de cineantropometria & desempenho humano
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creator Külkamp, Wladymir
Dias, Jonathan Ache
Domenech, Susana Cristina
Borges Junior, Noé Gomes
Gevaerd, Monique da Silva
description O objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho (1RM) de praticantes de exercícios resistidos (ER), a partir de diferentes métodos de ajuste pela massa corporal (MC): ratio standard, expoente alométrico teórico (0,67) e expoentes alométricos específicos. Participaram do estudo 11 homens e 11 mulheres saudáveis, não-atletas, com média de idade de 22 anos, praticantes de ER há pelo menos seis meses. Foram utilizados os exercícios supino reto (SR), leg press 45º (LP) e rosca direta (RD), sendo realizado um ranqueamento (classificação decrescente) dos indivíduos de acordo com cada método. Os expoentes alométricos específicos para cada exercício encontrados foram, para homens 0,73 (SR), 0,35 (LP) e 0,71 (RD) e para mulheres 1,22 (SR), LP 1,02 (LP) e 0,85 (RD). O teste de postos de Kruskal-Wallis não detectou diferença entre os ranqueamentos. No entanto, a inspeção visual indicou que os métodos quase sempre classificavam de maneira diferente os indivíduos em relação ao desempenho. Além disso, nenhum ranqueamento de força corrigida foi igual ao da força absoluta (1RM). Os resultados sugerem que há uma faixa de valores na qual as diferenças entre os expoentes não refletem ranqueamentos distintos (abaixo de 0,07 pontos) e uma faixa em que os ranqueamentos podem ser essencialmente diferentes (acima de 0,14 pontos). Isso pode ser importante na seleção em longo prazo de expoentes alométricos que sejam universalmente aceitos, tendo em vista a variação dos valores apresentados em diferentes estudos. A padronização de expoentes pode permitir o uso da alometria como ferramenta adicional na prescrição do ER.
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Participaram do estudo 11 homens e 11 mulheres saudáveis, não-atletas, com média de idade de 22 anos, praticantes de ER há pelo menos seis meses. Foram utilizados os exercícios supino reto (SR), leg press 45º (LP) e rosca direta (RD), sendo realizado um ranqueamento (classificação decrescente) dos indivíduos de acordo com cada método. Os expoentes alométricos específicos para cada exercício encontrados foram, para homens 0,73 (SR), 0,35 (LP) e 0,71 (RD) e para mulheres 1,22 (SR), LP 1,02 (LP) e 0,85 (RD). O teste de postos de Kruskal-Wallis não detectou diferença entre os ranqueamentos. No entanto, a inspeção visual indicou que os métodos quase sempre classificavam de maneira diferente os indivíduos em relação ao desempenho. Além disso, nenhum ranqueamento de força corrigida foi igual ao da força absoluta (1RM). Os resultados sugerem que há uma faixa de valores na qual as diferenças entre os expoentes não refletem ranqueamentos distintos (abaixo de 0,07 pontos) e uma faixa em que os ranqueamentos podem ser essencialmente diferentes (acima de 0,14 pontos). Isso pode ser importante na seleção em longo prazo de expoentes alométricos que sejam universalmente aceitos, tendo em vista a variação dos valores apresentados em diferentes estudos. 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Participaram do estudo 11 homens e 11 mulheres saudáveis, não-atletas, com média de idade de 22 anos, praticantes de ER há pelo menos seis meses. Foram utilizados os exercícios supino reto (SR), leg press 45º (LP) e rosca direta (RD), sendo realizado um ranqueamento (classificação decrescente) dos indivíduos de acordo com cada método. Os expoentes alométricos específicos para cada exercício encontrados foram, para homens 0,73 (SR), 0,35 (LP) e 0,71 (RD) e para mulheres 1,22 (SR), LP 1,02 (LP) e 0,85 (RD). O teste de postos de Kruskal-Wallis não detectou diferença entre os ranqueamentos. No entanto, a inspeção visual indicou que os métodos quase sempre classificavam de maneira diferente os indivíduos em relação ao desempenho. Além disso, nenhum ranqueamento de força corrigida foi igual ao da força absoluta (1RM). Os resultados sugerem que há uma faixa de valores na qual as diferenças entre os expoentes não refletem ranqueamentos distintos (abaixo de 0,07 pontos) e uma faixa em que os ranqueamentos podem ser essencialmente diferentes (acima de 0,14 pontos). Isso pode ser importante na seleção em longo prazo de expoentes alométricos que sejam universalmente aceitos, tendo em vista a variação dos valores apresentados em diferentes estudos. 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Participaram do estudo 11 homens e 11 mulheres saudáveis, não-atletas, com média de idade de 22 anos, praticantes de ER há pelo menos seis meses. Foram utilizados os exercícios supino reto (SR), leg press 45º (LP) e rosca direta (RD), sendo realizado um ranqueamento (classificação decrescente) dos indivíduos de acordo com cada método. Os expoentes alométricos específicos para cada exercício encontrados foram, para homens 0,73 (SR), 0,35 (LP) e 0,71 (RD) e para mulheres 1,22 (SR), LP 1,02 (LP) e 0,85 (RD). O teste de postos de Kruskal-Wallis não detectou diferença entre os ranqueamentos. No entanto, a inspeção visual indicou que os métodos quase sempre classificavam de maneira diferente os indivíduos em relação ao desempenho. Além disso, nenhum ranqueamento de força corrigida foi igual ao da força absoluta (1RM). Os resultados sugerem que há uma faixa de valores na qual as diferenças entre os expoentes não refletem ranqueamentos distintos (abaixo de 0,07 pontos) e uma faixa em que os ranqueamentos podem ser essencialmente diferentes (acima de 0,14 pontos). Isso pode ser importante na seleção em longo prazo de expoentes alométricos que sejam universalmente aceitos, tendo em vista a variação dos valores apresentados em diferentes estudos. A padronização de expoentes pode permitir o uso da alometria como ferramenta adicional na prescrição do ER.</abstract><pub>Universidade Federal de Santa Catarina</pub><doi>10.5007//1980-0037.2012v14n3p313</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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