Avaliação da utilização de profilaxia da trombose venosa profunda em um hospital escola
CONTEXTO: A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença freqüente e grave. A profilaxia é o melhor meio para reduzir a sua incidência, diminuindo a morbimortalidade gerada por suas complicações. Na relação custo x efetividade, é melhor manter uma rotina profilática do que tratar a doença já instalad...
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Veröffentlicht in: | Jornal vascular brasileiro 2007-12, Vol.6 (4), p.344-351 |
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Format: | Artikel |
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creator | Pitta, Guilherme Benjamim Brandão Leite, Ticiana Leal e Silva, Maria do Desterro Costa e Melo, Camilla Felix Leão de Calheiros, Giselli de Almeida |
description | CONTEXTO: A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença freqüente e grave. A profilaxia é o melhor meio para reduzir a sua incidência, diminuindo a morbimortalidade gerada por suas complicações. Na relação custo x efetividade, é melhor manter uma rotina profilática do que tratar a doença já instalada. OBJETIVO: Verificar se a profilaxia da TVP está sendo utilizada de maneira adequada e rotineira no Hospital Escola Doutor José Carneiro (HEJC), de Maceió (AL). MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal descritivo no HEJC durante o período de 6 meses. A amostra foi de 298 pacientes, de diferentes especialidades. Os dados foram coletados nos prontuários, divididos em clínicos (68,5%) e cirúrgicos (31,5%). Analisou-se, em cada paciente, como se procedeu a utilização da profilaxia para a TVP. Foram pesquisados fatores clínicos, medicamentosos e cirúrgicos para todos os pacientes e, com base nesses dados, foi realizada estratificação do risco conforme a classificação recomendada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). O estudo estatístico foi realizado através do software SPSS, utilizando os testes qui-quadrado e de correção bivariada, considerando o valor de p < 0,05. RESULTADOS: Dos 298 pacientes analisados, 204 eram da clínica médica, onde 28,9% eram de baixo risco, 60,3% médio risco e 10,8% alto risco para TVP; e 94 pacientes eram da clínica cirúrgica, onde 43,6% apresentaram baixo risco, 52,1% médio risco e 4,3% alto risco. Apenas 23% dos pacientes do grupo clínico e 2,1% para o grupo cirúrgico receberam a profilaxia de forma adequada. CONCLUSÃO: Apesar da eficácia da profilaxia para a TVP já ter sido comprovada e difundida, em nosso meio ainda não atinge os níveis desejados de utilização. |
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A profilaxia é o melhor meio para reduzir a sua incidência, diminuindo a morbimortalidade gerada por suas complicações. Na relação custo x efetividade, é melhor manter uma rotina profilática do que tratar a doença já instalada. OBJETIVO: Verificar se a profilaxia da TVP está sendo utilizada de maneira adequada e rotineira no Hospital Escola Doutor José Carneiro (HEJC), de Maceió (AL). MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal descritivo no HEJC durante o período de 6 meses. A amostra foi de 298 pacientes, de diferentes especialidades. Os dados foram coletados nos prontuários, divididos em clínicos (68,5%) e cirúrgicos (31,5%). Analisou-se, em cada paciente, como se procedeu a utilização da profilaxia para a TVP. Foram pesquisados fatores clínicos, medicamentosos e cirúrgicos para todos os pacientes e, com base nesses dados, foi realizada estratificação do risco conforme a classificação recomendada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). O estudo estatístico foi realizado através do software SPSS, utilizando os testes qui-quadrado e de correção bivariada, considerando o valor de p < 0,05. RESULTADOS: Dos 298 pacientes analisados, 204 eram da clínica médica, onde 28,9% eram de baixo risco, 60,3% médio risco e 10,8% alto risco para TVP; e 94 pacientes eram da clínica cirúrgica, onde 43,6% apresentaram baixo risco, 52,1% médio risco e 4,3% alto risco. Apenas 23% dos pacientes do grupo clínico e 2,1% para o grupo cirúrgico receberam a profilaxia de forma adequada. CONCLUSÃO: Apesar da eficácia da profilaxia para a TVP já ter sido comprovada e difundida, em nosso meio ainda não atinge os níveis desejados de utilização.</description><identifier>ISSN: 1677-7301</identifier><identifier>EISSN: 1677-7301</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1677-54492007000400008</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)</publisher><subject>CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS ; PERIPHERAL VASCULAR DISEASE ; SURGERY</subject><ispartof>Jornal vascular brasileiro, 2007-12, Vol.6 (4), p.344-351</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,778,782,862,883,27911,27912</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Pitta, Guilherme Benjamim Brandão</creatorcontrib><creatorcontrib>Leite, Ticiana Leal e</creatorcontrib><creatorcontrib>Silva, Maria do Desterro Costa e</creatorcontrib><creatorcontrib>Melo, Camilla Felix Leão de</creatorcontrib><creatorcontrib>Calheiros, Giselli de Almeida</creatorcontrib><title>Avaliação da utilização de profilaxia da trombose venosa profunda em um hospital escola</title><title>Jornal vascular brasileiro</title><addtitle>J. vasc. bras</addtitle><description>CONTEXTO: A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença freqüente e grave. A profilaxia é o melhor meio para reduzir a sua incidência, diminuindo a morbimortalidade gerada por suas complicações. Na relação custo x efetividade, é melhor manter uma rotina profilática do que tratar a doença já instalada. OBJETIVO: Verificar se a profilaxia da TVP está sendo utilizada de maneira adequada e rotineira no Hospital Escola Doutor José Carneiro (HEJC), de Maceió (AL). MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal descritivo no HEJC durante o período de 6 meses. A amostra foi de 298 pacientes, de diferentes especialidades. Os dados foram coletados nos prontuários, divididos em clínicos (68,5%) e cirúrgicos (31,5%). Analisou-se, em cada paciente, como se procedeu a utilização da profilaxia para a TVP. Foram pesquisados fatores clínicos, medicamentosos e cirúrgicos para todos os pacientes e, com base nesses dados, foi realizada estratificação do risco conforme a classificação recomendada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). O estudo estatístico foi realizado através do software SPSS, utilizando os testes qui-quadrado e de correção bivariada, considerando o valor de p < 0,05. RESULTADOS: Dos 298 pacientes analisados, 204 eram da clínica médica, onde 28,9% eram de baixo risco, 60,3% médio risco e 10,8% alto risco para TVP; e 94 pacientes eram da clínica cirúrgica, onde 43,6% apresentaram baixo risco, 52,1% médio risco e 4,3% alto risco. Apenas 23% dos pacientes do grupo clínico e 2,1% para o grupo cirúrgico receberam a profilaxia de forma adequada. 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A profilaxia é o melhor meio para reduzir a sua incidência, diminuindo a morbimortalidade gerada por suas complicações. Na relação custo x efetividade, é melhor manter uma rotina profilática do que tratar a doença já instalada. OBJETIVO: Verificar se a profilaxia da TVP está sendo utilizada de maneira adequada e rotineira no Hospital Escola Doutor José Carneiro (HEJC), de Maceió (AL). MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal descritivo no HEJC durante o período de 6 meses. A amostra foi de 298 pacientes, de diferentes especialidades. Os dados foram coletados nos prontuários, divididos em clínicos (68,5%) e cirúrgicos (31,5%). Analisou-se, em cada paciente, como se procedeu a utilização da profilaxia para a TVP. Foram pesquisados fatores clínicos, medicamentosos e cirúrgicos para todos os pacientes e, com base nesses dados, foi realizada estratificação do risco conforme a classificação recomendada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). 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