Aumento no material fibrinoide perivilositário nas placentas de gestações com pré-eclâmpsia
INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia responde por alta morbimortalidade no Brasil e no mundo. A sua etiologia ainda não foi totalmente esclarecida. Entre as alterações placentárias na pré-eclâmpsia citam-se: infartos, aumento de nós sinciciais, hipotrofia vilositária, espessamento da membrana basal trofoblás...
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Veröffentlicht in: | Jornal brasileiro de patologia e medicina laboratorial 2011-02, Vol.47 (1), p.70-77 |
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creator | Souza, Diego Agra de Bezerra, Antonio Fernando de Sousa Wanderley, David Campos Souto, Claudia Maria Barbosa |
description | INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia responde por alta morbimortalidade no Brasil e no mundo. A sua etiologia ainda não foi totalmente esclarecida. Entre as alterações placentárias na pré-eclâmpsia citam-se: infartos, aumento de nós sinciciais, hipotrofia vilositária, espessamento da membrana basal trofoblástica e deposição de material fibrinoide. OBJETIVO: Analisar quantitativamente imagens do material fibrinoide perivilositário presente em placentas de gestações com e sem pré-eclâmpsia. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado estudo de caso-controle no Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA). Realizou-se análise histomorfométrica de 840 imagens provenientes de 14 placentas de gestações com pré-eclâmpsia (casos) e 14 placentas de gestações sem pré-eclâmpsia (controles). RESULTADOS: A média da área do material fibrinoide no grupo pré-eclâmpsia foi de 168,46 pixels, e no grupo sem pré-eclâmpsia, de 89,63 pixels. Foi observada uma quantidade menor da área total dos núcleos na pré-eclâmpsia, 89,51 pixels, do que no grupo controle, 113,34 pixels. CONCLUSÃO: Nas placentas de gestações com pré-eclâmpsia a área ocupada pelo material fibrinoide está aumentada em 1,8 vez em comparação com as placentas de gestações normais. As áreas dos núcleos e citoplasmas foram maiores no grupo controle. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto à área do estroma. Observou-se também redução do espaço ocupado pelas vilosidades na pré-eclâmpsia, sendo este fato compatível com hipotrofia vilositária. |
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A sua etiologia ainda não foi totalmente esclarecida. Entre as alterações placentárias na pré-eclâmpsia citam-se: infartos, aumento de nós sinciciais, hipotrofia vilositária, espessamento da membrana basal trofoblástica e deposição de material fibrinoide. OBJETIVO: Analisar quantitativamente imagens do material fibrinoide perivilositário presente em placentas de gestações com e sem pré-eclâmpsia. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado estudo de caso-controle no Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA). Realizou-se análise histomorfométrica de 840 imagens provenientes de 14 placentas de gestações com pré-eclâmpsia (casos) e 14 placentas de gestações sem pré-eclâmpsia (controles). RESULTADOS: A média da área do material fibrinoide no grupo pré-eclâmpsia foi de 168,46 pixels, e no grupo sem pré-eclâmpsia, de 89,63 pixels. Foi observada uma quantidade menor da área total dos núcleos na pré-eclâmpsia, 89,51 pixels, do que no grupo controle, 113,34 pixels. CONCLUSÃO: Nas placentas de gestações com pré-eclâmpsia a área ocupada pelo material fibrinoide está aumentada em 1,8 vez em comparação com as placentas de gestações normais. As áreas dos núcleos e citoplasmas foram maiores no grupo controle. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto à área do estroma. Observou-se também redução do espaço ocupado pelas vilosidades na pré-eclâmpsia, sendo este fato compatível com hipotrofia vilositária.</description><identifier>ISSN: 1678-4774</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1676-24442011000100010</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; Sociedade Brasileira de Patologia; Sociedade Brasileira de Citopatologia</publisher><subject>MEDICAL LABORATORY TECHNOLOGY ; MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL ; PATHOLOGY</subject><ispartof>Jornal brasileiro de patologia e medicina laboratorial, 2011-02, Vol.47 (1), p.70-77</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,778,782,862,883,27907,27908</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Souza, Diego Agra de</creatorcontrib><creatorcontrib>Bezerra, Antonio Fernando de Sousa</creatorcontrib><creatorcontrib>Wanderley, David Campos</creatorcontrib><creatorcontrib>Souto, Claudia Maria Barbosa</creatorcontrib><title>Aumento no material fibrinoide perivilositário nas placentas de gestações com pré-eclâmpsia</title><title>Jornal brasileiro de patologia e medicina laboratorial</title><addtitle>J. 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RESULTADOS: A média da área do material fibrinoide no grupo pré-eclâmpsia foi de 168,46 pixels, e no grupo sem pré-eclâmpsia, de 89,63 pixels. Foi observada uma quantidade menor da área total dos núcleos na pré-eclâmpsia, 89,51 pixels, do que no grupo controle, 113,34 pixels. CONCLUSÃO: Nas placentas de gestações com pré-eclâmpsia a área ocupada pelo material fibrinoide está aumentada em 1,8 vez em comparação com as placentas de gestações normais. As áreas dos núcleos e citoplasmas foram maiores no grupo controle. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto à área do estroma. 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