Determinantes da qualidade de vida no trabalho: ensaio clínico controlado e randomizado por clusters

INTRODUÇÃO: Cerca de um terço do dia se passa no local de trabalho. Neste sentido, estratégias que beneficiem a qualidade de vida do trabalhador são importantes. OBJETIVO: Investigar fatores determinantes na qualidade de vida, após três meses de programas de promoção à saúde do trabalhador. MÉTODOS:...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de medicina do esporte 2013-10, Vol.19 (5), p.371-375
Hauptverfasser: Grande, Antonio José, Silva, Valter, Manzatto, Luciane, Rocha, Túlio Brandão Xavier, Martins, Gustavo Celestino, Vilela Junior, Guanis de Barros
Format: Artikel
Sprache:por
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description INTRODUÇÃO: Cerca de um terço do dia se passa no local de trabalho. Neste sentido, estratégias que beneficiem a qualidade de vida do trabalhador são importantes. OBJETIVO: Investigar fatores determinantes na qualidade de vida, após três meses de programas de promoção à saúde do trabalhador. MÉTODOS: Um delineamento experimental foi usado para verificar os desfechos na qualidade de vida de 190 trabalhadores. As intervenções duraram três meses. A empresa A recebeu a ginástica laboral, cartazes com recomendações de saúde e qualidade de vida e software computacional; a empresa B recebeu ginástica laboral; a empresa C teve cartazes com recomendações de saúde e qualidade de vida e software computacional; a Empresa D foi o controle. Todas as avaliações da qualidade de vida no trabalho ocorreram por intermédio do QVS-80. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, o teste Z e o teste alpha de Cronbach. RESULTADOS: Os principais fatores que interferiram na qualidade de vida foram: prática de atividade física voltada à estética, condição física, tabagismo, atividade física por recomendação médica, tempo sentado, vida em família, qualidade do sono, renda. Comparando-os com dados nacionais com os do presente estudo para todas as doenças crônicas autorreferidas, foram observadas diferenças estatísticas significantes. A prática de atividade física por motivos estéticos parece ser a variável que mais influencia negativamente na percepção de qualidade de vida. CONCLUSÃO: Os dados obtidos ajudam a refletir sobre a importância de estratégias combinadas como a efetuação da prática de atividade física e o entendimento dos componentes do estilo de vida no ambiente de trabalho.
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Neste sentido, estratégias que beneficiem a qualidade de vida do trabalhador são importantes. OBJETIVO: Investigar fatores determinantes na qualidade de vida, após três meses de programas de promoção à saúde do trabalhador. MÉTODOS: Um delineamento experimental foi usado para verificar os desfechos na qualidade de vida de 190 trabalhadores. As intervenções duraram três meses. A empresa A recebeu a ginástica laboral, cartazes com recomendações de saúde e qualidade de vida e software computacional; a empresa B recebeu ginástica laboral; a empresa C teve cartazes com recomendações de saúde e qualidade de vida e software computacional; a Empresa D foi o controle. Todas as avaliações da qualidade de vida no trabalho ocorreram por intermédio do QVS-80. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, o teste Z e o teste alpha de Cronbach. RESULTADOS: Os principais fatores que interferiram na qualidade de vida foram: prática de atividade física voltada à estética, condição física, tabagismo, atividade física por recomendação médica, tempo sentado, vida em família, qualidade do sono, renda. Comparando-os com dados nacionais com os do presente estudo para todas as doenças crônicas autorreferidas, foram observadas diferenças estatísticas significantes. A prática de atividade física por motivos estéticos parece ser a variável que mais influencia negativamente na percepção de qualidade de vida. 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RESULTADOS: Os principais fatores que interferiram na qualidade de vida foram: prática de atividade física voltada à estética, condição física, tabagismo, atividade física por recomendação médica, tempo sentado, vida em família, qualidade do sono, renda. Comparando-os com dados nacionais com os do presente estudo para todas as doenças crônicas autorreferidas, foram observadas diferenças estatísticas significantes. A prática de atividade física por motivos estéticos parece ser a variável que mais influencia negativamente na percepção de qualidade de vida. 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