Efeito ergogênico de uma bebida esportiva cafeinada sobre a performance em testes de habilidades específicas do futebol

O consumo de cafeína tem demonstrado promover efeitos ergogênicos sobre a performance de atletas de esportes coletivos. O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito de uma bebida esportiva cafeinada (BEC) frente a uma bebida carboidratada comercial (BCC) sobre a performance durante a execução...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de medicina do esporte 2009-12, Vol.15 (6), p.450-454
Hauptverfasser: Guttierres, Ana Paula Muniz, Natali, Antônio José, Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves, Marins, João Carlos Bouzas
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:O consumo de cafeína tem demonstrado promover efeitos ergogênicos sobre a performance de atletas de esportes coletivos. O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito de uma bebida esportiva cafeinada (BEC) frente a uma bebida carboidratada comercial (BCC) sobre a performance durante a execução de testes físico-motores de habilidades específicas do futebol. Os atletas foram submetidos a dois testes, salto vertical (Sargent Jump) e teste de agilidade (Illinois Agility Test), que foram executados antes e após as partidas durante as quais foram consumidas BEC (7% de carboidratos (CHO), concentração de cafeína correspondente a 250mg.l-1) ou BCC (sem cafeína, 7% de CHO). Os resultados demonstraram que BEC aumentou significantemente (p < 0,01) a altura atingida no salto em relação ao momento anterior ao seu consumo e em comparação com a BCC (p = 0,02). BCC não promoveu aumento na potência de membros inferiores. Tanto BEC (p = 0,62) quanto BCC (p = 0,93), não aumentaram a agilidade no teste realizado após a partida em comparação com o realizado anteriormente. Ambas as bebidas não foram capazes de melhorar o desempenho na execução do teste de agilidade após a partida (p = 0,95). O consumo de BEC proporcionou um efeito ergogênico para jogadores de futebol, aumentando a potência de membros inferiores relacionada com a força explosiva. Contudo, quanto à agilidade não foi possível identificar vantagens no desempenho.
ISSN:1806-9940
DOI:10.1590/S1517-86922009000700010