Prática de atividade física na adolescência e prevalência de osteoporose na idade adulta

O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre prática de atividade física na adolescência e osteoporose na vida adulta. Realizou-se um estudo de base populacional incluindo uma amostra aleatória de 1.016 indivíduos de 50 anos ou mais. Atividade física no lazer foi avaliada utilizando o Qu...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de medicina do esporte 2009-02, Vol.15 (1), p.27-30
Hauptverfasser: Siqueira, Fernando Vinholes, Facchini, Luiz Augusto, Azevedo, Mario Renato, Reichert, Felipe Fossati, Bastos, Juliano Peixoto, Silva, Marcelo Cozzensa, Domingues, Marlos Rodrigues, Dumith, Samuel Carvalho, Hallal, Pedro Curi
Format: Artikel
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description O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre prática de atividade física na adolescência e osteoporose na vida adulta. Realizou-se um estudo de base populacional incluindo uma amostra aleatória de 1.016 indivíduos de 50 anos ou mais. Atividade física no lazer foi avaliada utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ. Os indivíduos foram definidos como ativos se estiveram engajados em atividade física durante a sua adolescência (10-19 anos) pelo menos por seis meses consecutivos. Os indivíduos ativos na adolescência demonstraram probabilidade 67% menor do que os inativos de apresentar osteoporose na vida adulta (p < 0,001). Esse resultado se manteve significativo após ajuste para os fatores de confusão (p = 0,005) e para o efeito mediador do nível de atividade física na idade adulta (p = 0,007). Conclui-se que a prática de atividade física na adolescência reduz o risco de osteoporose, independentemente do nível de atividade física na vida adulta. Desse modo, a adolescência é um importante período no desenvolvimento da saúde óssea.
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Realizou-se um estudo de base populacional incluindo uma amostra aleatória de 1.016 indivíduos de 50 anos ou mais. Atividade física no lazer foi avaliada utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ. Os indivíduos foram definidos como ativos se estiveram engajados em atividade física durante a sua adolescência (10-19 anos) pelo menos por seis meses consecutivos. Os indivíduos ativos na adolescência demonstraram probabilidade 67% menor do que os inativos de apresentar osteoporose na vida adulta (p &lt; 0,001). Esse resultado se manteve significativo após ajuste para os fatores de confusão (p = 0,005) e para o efeito mediador do nível de atividade física na idade adulta (p = 0,007). Conclui-se que a prática de atividade física na adolescência reduz o risco de osteoporose, independentemente do nível de atividade física na vida adulta. 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