Exposição à violência comunitária e familiar e autoavaliação de saúde na população brasileira
RESUMO: Introdução: Os impactos negativos isolados da violência comunitária e da violência familiar na autoavaliação de saúde (AAS) dos indivíduos são conhecidos, mas existe pouca evidência sobre o efeito combinado desses dois tipos de violência interpessoal. Objetivo: Analisar a associação entre a...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista brasileira de epidemiologia 2020, Vol.23 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
container_end_page | |
---|---|
container_issue | |
container_start_page | |
container_title | Revista brasileira de epidemiologia |
container_volume | 23 |
creator | Andrade, Alice Barone de Azeredo, Catarina Machado Peres, Maria Fernanda Tourinho |
description | RESUMO: Introdução: Os impactos negativos isolados da violência comunitária e da violência familiar na autoavaliação de saúde (AAS) dos indivíduos são conhecidos, mas existe pouca evidência sobre o efeito combinado desses dois tipos de violência interpessoal. Objetivo: Analisar a associação entre a exposição à violência comunitária/por desconhecidos e à violência familiar/por conhecidos e a AAS negativa, distinguindo o tipo de violência sofrido e também considerando sua exposição cumulativa. Métodos: Estudo epidemiológico de corte transversal desenvolvido com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. Foram realizados modelos de regressão logística multinominal brutos e ajustados para teste de associação das variáveis. Resultados: Todos os tipos de violência analisados se associaram à AAS negativa. A violência interpessoal comunitária/por desconhecidos isolada esteve associada à AAS como regular (odds ratio - OR=1,38) e ruim (OR = 1,79). A exposição à violência familiar/por conhecidos mostrou-se associada à autoavaliação regular (OR = 1,52) e ruim (OR = 2,70). A exposição concomitante às duas violências mostrou-se associada à avaliação regular (OR = 4,00) e ruim da saúde (OR = 7,81), sendo essa associação de maior magnitude que aquelas para as violências isoladas. Conclusão: O efeito cumulativo da exposição à violência familiar/por conhecido e comunitária/por desconhecido potencializa a avaliação negativa do estado de saúde. Os profissionais de saúde devem estar atentos à polivitimização e ao seu impacto na saúde de vítimas que acessam os serviços de saúde.
ABSTRACT: Introduction: The isolated negative impacts of community violence and family violence on individuals’ self-rated health (SRH) are known, but there is little evidence on the combined effect of these two types of interpersonal violence. Objective: To analyze the association between exposure to community violence/by strangers and family violence/by acquaintances and negative SRH, distinguishing the type of violence suffered and also considering its cumulative exposure. Methods: Epidemiological cross-sectional study developed with data from the National Health Survey (PNS) 2013. Crude multinominal logistic regression models were performed and adjusted to test the association of variables. Results: All types of violence analyzed were associated with negative SRH. Isolated community/unknown interpersonal violence was associated with SRH as regular (odds ratio - OR = 1.38) and bad (OR = 1.79) |
doi_str_mv | 10.1590/1980-549720200039 |
format | Article |
fullrecord | <record><control><sourceid>scielo_doaj_</sourceid><recordid>TN_cdi_scielo_journals_S1415_790X2020000100440</recordid><sourceformat>XML</sourceformat><sourcesystem>PC</sourcesystem><scielo_id>S1415_790X2020000100440</scielo_id><doaj_id>oai_doaj_org_article_43a9d2c5faac4c06b5d46ed2a9a98044</doaj_id><sourcerecordid>S1415_790X2020000100440</sourcerecordid><originalsourceid>FETCH-LOGICAL-c1909-7d4aa7ca00be15d44486c86d411694f4bdd96af71141b169ef2976fe498d03293</originalsourceid><addsrcrecordid>eNpNUUtOwzAQjRBIlMIB2OUCKePE-XiJqgKVKrEAJHbWxHYqV2kc2U0FtwGxQOIIbHMxHIIqVjPzPPNm_F4QXBKYkZTBFWEFRClleQwxACTsKJgcsGOfU5JGOYPn0-DMuY3vyApCJsF68dIap_vP_sOE_Vu416buvxqhMRRm2zV6179bX6iwwq2uNVqfYrczuEdfjXNShQ77bx8aDFvTdvXfQ2nR6Vppi-fBSYW1Uxd_cRo83Swe53fR6v52Ob9eRYIwYFEuKWIuEKBUJJWU0iITRSYpIRmjFS2lZBlWOfH_KT2kqpjlWaUoKyQkMUumwXLklQY3vLV6i_aVG9T8FzB2zdHutKgVpwkyGYu0QhRUQFb6fZmSMTL0wlHquWYjlxNa1YZvTGcbfzx_GNTkg5qj2kDA94MfIOOAsMY5q6rDAQT4YBMfLOH_bUp-AHRnicU</addsrcrecordid><sourcetype>Open Website</sourcetype><iscdi>true</iscdi><recordtype>article</recordtype></control><display><type>article</type><title>Exposição à violência comunitária e familiar e autoavaliação de saúde na população brasileira</title><source>DOAJ Directory of Open Access Journals</source><source>EZB-FREE-00999 freely available EZB journals</source><creator>Andrade, Alice Barone de ; Azeredo, Catarina Machado ; Peres, Maria Fernanda Tourinho</creator><creatorcontrib>Andrade, Alice Barone de ; Azeredo, Catarina Machado ; Peres, Maria Fernanda Tourinho</creatorcontrib><description>RESUMO: Introdução: Os impactos negativos isolados da violência comunitária e da violência familiar na autoavaliação de saúde (AAS) dos indivíduos são conhecidos, mas existe pouca evidência sobre o efeito combinado desses dois tipos de violência interpessoal. Objetivo: Analisar a associação entre a exposição à violência comunitária/por desconhecidos e à violência familiar/por conhecidos e a AAS negativa, distinguindo o tipo de violência sofrido e também considerando sua exposição cumulativa. Métodos: Estudo epidemiológico de corte transversal desenvolvido com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. Foram realizados modelos de regressão logística multinominal brutos e ajustados para teste de associação das variáveis. Resultados: Todos os tipos de violência analisados se associaram à AAS negativa. A violência interpessoal comunitária/por desconhecidos isolada esteve associada à AAS como regular (odds ratio - OR=1,38) e ruim (OR = 1,79). A exposição à violência familiar/por conhecidos mostrou-se associada à autoavaliação regular (OR = 1,52) e ruim (OR = 2,70). A exposição concomitante às duas violências mostrou-se associada à avaliação regular (OR = 4,00) e ruim da saúde (OR = 7,81), sendo essa associação de maior magnitude que aquelas para as violências isoladas. Conclusão: O efeito cumulativo da exposição à violência familiar/por conhecido e comunitária/por desconhecido potencializa a avaliação negativa do estado de saúde. Os profissionais de saúde devem estar atentos à polivitimização e ao seu impacto na saúde de vítimas que acessam os serviços de saúde.
ABSTRACT: Introduction: The isolated negative impacts of community violence and family violence on individuals’ self-rated health (SRH) are known, but there is little evidence on the combined effect of these two types of interpersonal violence. Objective: To analyze the association between exposure to community violence/by strangers and family violence/by acquaintances and negative SRH, distinguishing the type of violence suffered and also considering its cumulative exposure. Methods: Epidemiological cross-sectional study developed with data from the National Health Survey (PNS) 2013. Crude multinominal logistic regression models were performed and adjusted to test the association of variables. Results: All types of violence analyzed were associated with negative SRH. Isolated community/unknown interpersonal violence was associated with SRH as regular (odds ratio - OR = 1.38) and bad (OR = 1.79). Exposure to family violence/by acquaintances was associated with regular (OR = 1.52) and bad (OR = 2.70) self-assessment. Concomitant exposure to the two types of violence was associated with regular (OR = 4.00) and bad (OR = 7.81) health assessments, with this association being of greater magnitude than those for isolated violence. Conclusion: The cumulative effect of exposure to family/known and community/unknown violence enhances the negative assessment of health status. Health professionals must be aware of the multivitaminization and its impact on the health of victims who access health services.</description><identifier>ISSN: 1415-790X</identifier><identifier>ISSN: 1980-5497</identifier><identifier>EISSN: 1980-5497</identifier><identifier>DOI: 10.1590/1980-549720200039</identifier><language>eng ; por</language><publisher>Associação Brasileira de Saúde Coletiva</publisher><subject>autoavaliação ; exposição à violência ; inquéritos epidemiológicos ; PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</subject><ispartof>Revista brasileira de epidemiologia, 2020, Vol.23</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><cites>FETCH-LOGICAL-c1909-7d4aa7ca00be15d44486c86d411694f4bdd96af71141b169ef2976fe498d03293</cites><orcidid>0000-0002-6189-4429 ; 0000-0001-8776-094X ; 0000-0002-7049-905X</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,778,782,862,883,4012,27906,27907,27908</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Andrade, Alice Barone de</creatorcontrib><creatorcontrib>Azeredo, Catarina Machado</creatorcontrib><creatorcontrib>Peres, Maria Fernanda Tourinho</creatorcontrib><title>Exposição à violência comunitária e familiar e autoavaliação de saúde na população brasileira</title><title>Revista brasileira de epidemiologia</title><addtitle>Rev. bras. epidemiol</addtitle><description>RESUMO: Introdução: Os impactos negativos isolados da violência comunitária e da violência familiar na autoavaliação de saúde (AAS) dos indivíduos são conhecidos, mas existe pouca evidência sobre o efeito combinado desses dois tipos de violência interpessoal. Objetivo: Analisar a associação entre a exposição à violência comunitária/por desconhecidos e à violência familiar/por conhecidos e a AAS negativa, distinguindo o tipo de violência sofrido e também considerando sua exposição cumulativa. Métodos: Estudo epidemiológico de corte transversal desenvolvido com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. Foram realizados modelos de regressão logística multinominal brutos e ajustados para teste de associação das variáveis. Resultados: Todos os tipos de violência analisados se associaram à AAS negativa. A violência interpessoal comunitária/por desconhecidos isolada esteve associada à AAS como regular (odds ratio - OR=1,38) e ruim (OR = 1,79). A exposição à violência familiar/por conhecidos mostrou-se associada à autoavaliação regular (OR = 1,52) e ruim (OR = 2,70). A exposição concomitante às duas violências mostrou-se associada à avaliação regular (OR = 4,00) e ruim da saúde (OR = 7,81), sendo essa associação de maior magnitude que aquelas para as violências isoladas. Conclusão: O efeito cumulativo da exposição à violência familiar/por conhecido e comunitária/por desconhecido potencializa a avaliação negativa do estado de saúde. Os profissionais de saúde devem estar atentos à polivitimização e ao seu impacto na saúde de vítimas que acessam os serviços de saúde.
ABSTRACT: Introduction: The isolated negative impacts of community violence and family violence on individuals’ self-rated health (SRH) are known, but there is little evidence on the combined effect of these two types of interpersonal violence. Objective: To analyze the association between exposure to community violence/by strangers and family violence/by acquaintances and negative SRH, distinguishing the type of violence suffered and also considering its cumulative exposure. Methods: Epidemiological cross-sectional study developed with data from the National Health Survey (PNS) 2013. Crude multinominal logistic regression models were performed and adjusted to test the association of variables. Results: All types of violence analyzed were associated with negative SRH. Isolated community/unknown interpersonal violence was associated with SRH as regular (odds ratio - OR = 1.38) and bad (OR = 1.79). Exposure to family violence/by acquaintances was associated with regular (OR = 1.52) and bad (OR = 2.70) self-assessment. Concomitant exposure to the two types of violence was associated with regular (OR = 4.00) and bad (OR = 7.81) health assessments, with this association being of greater magnitude than those for isolated violence. Conclusion: The cumulative effect of exposure to family/known and community/unknown violence enhances the negative assessment of health status. Health professionals must be aware of the multivitaminization and its impact on the health of victims who access health services.</description><subject>autoavaliação</subject><subject>exposição à violência</subject><subject>inquéritos epidemiológicos</subject><subject>PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</subject><issn>1415-790X</issn><issn>1980-5497</issn><issn>1980-5497</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2020</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNpNUUtOwzAQjRBIlMIB2OUCKePE-XiJqgKVKrEAJHbWxHYqV2kc2U0FtwGxQOIIbHMxHIIqVjPzPPNm_F4QXBKYkZTBFWEFRClleQwxACTsKJgcsGOfU5JGOYPn0-DMuY3vyApCJsF68dIap_vP_sOE_Vu416buvxqhMRRm2zV6179bX6iwwq2uNVqfYrczuEdfjXNShQ77bx8aDFvTdvXfQ2nR6Vppi-fBSYW1Uxd_cRo83Swe53fR6v52Ob9eRYIwYFEuKWIuEKBUJJWU0iITRSYpIRmjFS2lZBlWOfH_KT2kqpjlWaUoKyQkMUumwXLklQY3vLV6i_aVG9T8FzB2zdHutKgVpwkyGYu0QhRUQFb6fZmSMTL0wlHquWYjlxNa1YZvTGcbfzx_GNTkg5qj2kDA94MfIOOAsMY5q6rDAQT4YBMfLOH_bUp-AHRnicU</recordid><startdate>2020</startdate><enddate>2020</enddate><creator>Andrade, Alice Barone de</creator><creator>Azeredo, Catarina Machado</creator><creator>Peres, Maria Fernanda Tourinho</creator><general>Associação Brasileira de Saúde Coletiva</general><general>Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva</general><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><scope>GPN</scope><scope>DOA</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-6189-4429</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-8776-094X</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-7049-905X</orcidid></search><sort><creationdate>2020</creationdate><title>Exposição à violência comunitária e familiar e autoavaliação de saúde na população brasileira</title><author>Andrade, Alice Barone de ; Azeredo, Catarina Machado ; Peres, Maria Fernanda Tourinho</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c1909-7d4aa7ca00be15d44486c86d411694f4bdd96af71141b169ef2976fe498d03293</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng ; por</language><creationdate>2020</creationdate><topic>autoavaliação</topic><topic>exposição à violência</topic><topic>inquéritos epidemiológicos</topic><topic>PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Andrade, Alice Barone de</creatorcontrib><creatorcontrib>Azeredo, Catarina Machado</creatorcontrib><creatorcontrib>Peres, Maria Fernanda Tourinho</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><collection>SciELO</collection><collection>DOAJ Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>Revista brasileira de epidemiologia</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Andrade, Alice Barone de</au><au>Azeredo, Catarina Machado</au><au>Peres, Maria Fernanda Tourinho</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Exposição à violência comunitária e familiar e autoavaliação de saúde na população brasileira</atitle><jtitle>Revista brasileira de epidemiologia</jtitle><addtitle>Rev. bras. epidemiol</addtitle><date>2020</date><risdate>2020</risdate><volume>23</volume><issn>1415-790X</issn><issn>1980-5497</issn><eissn>1980-5497</eissn><abstract>RESUMO: Introdução: Os impactos negativos isolados da violência comunitária e da violência familiar na autoavaliação de saúde (AAS) dos indivíduos são conhecidos, mas existe pouca evidência sobre o efeito combinado desses dois tipos de violência interpessoal. Objetivo: Analisar a associação entre a exposição à violência comunitária/por desconhecidos e à violência familiar/por conhecidos e a AAS negativa, distinguindo o tipo de violência sofrido e também considerando sua exposição cumulativa. Métodos: Estudo epidemiológico de corte transversal desenvolvido com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. Foram realizados modelos de regressão logística multinominal brutos e ajustados para teste de associação das variáveis. Resultados: Todos os tipos de violência analisados se associaram à AAS negativa. A violência interpessoal comunitária/por desconhecidos isolada esteve associada à AAS como regular (odds ratio - OR=1,38) e ruim (OR = 1,79). A exposição à violência familiar/por conhecidos mostrou-se associada à autoavaliação regular (OR = 1,52) e ruim (OR = 2,70). A exposição concomitante às duas violências mostrou-se associada à avaliação regular (OR = 4,00) e ruim da saúde (OR = 7,81), sendo essa associação de maior magnitude que aquelas para as violências isoladas. Conclusão: O efeito cumulativo da exposição à violência familiar/por conhecido e comunitária/por desconhecido potencializa a avaliação negativa do estado de saúde. Os profissionais de saúde devem estar atentos à polivitimização e ao seu impacto na saúde de vítimas que acessam os serviços de saúde.
ABSTRACT: Introduction: The isolated negative impacts of community violence and family violence on individuals’ self-rated health (SRH) are known, but there is little evidence on the combined effect of these two types of interpersonal violence. Objective: To analyze the association between exposure to community violence/by strangers and family violence/by acquaintances and negative SRH, distinguishing the type of violence suffered and also considering its cumulative exposure. Methods: Epidemiological cross-sectional study developed with data from the National Health Survey (PNS) 2013. Crude multinominal logistic regression models were performed and adjusted to test the association of variables. Results: All types of violence analyzed were associated with negative SRH. Isolated community/unknown interpersonal violence was associated with SRH as regular (odds ratio - OR = 1.38) and bad (OR = 1.79). Exposure to family violence/by acquaintances was associated with regular (OR = 1.52) and bad (OR = 2.70) self-assessment. Concomitant exposure to the two types of violence was associated with regular (OR = 4.00) and bad (OR = 7.81) health assessments, with this association being of greater magnitude than those for isolated violence. Conclusion: The cumulative effect of exposure to family/known and community/unknown violence enhances the negative assessment of health status. Health professionals must be aware of the multivitaminization and its impact on the health of victims who access health services.</abstract><pub>Associação Brasileira de Saúde Coletiva</pub><doi>10.1590/1980-549720200039</doi><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-6189-4429</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-8776-094X</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-7049-905X</orcidid><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
fulltext | fulltext |
identifier | ISSN: 1415-790X |
ispartof | Revista brasileira de epidemiologia, 2020, Vol.23 |
issn | 1415-790X 1980-5497 1980-5497 |
language | eng ; por |
recordid | cdi_scielo_journals_S1415_790X2020000100440 |
source | DOAJ Directory of Open Access Journals; EZB-FREE-00999 freely available EZB journals |
subjects | autoavaliação exposição à violência inquéritos epidemiológicos PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH |
title | Exposição à violência comunitária e familiar e autoavaliação de saúde na população brasileira |
url | https://sfx.bib-bvb.de/sfx_tum?ctx_ver=Z39.88-2004&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_tim=2025-01-17T05%3A00%3A46IST&url_ver=Z39.88-2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Article-scielo_doaj_&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:journal&rft.genre=article&rft.atitle=Exposi%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20viol%C3%AAncia%20comunit%C3%A1ria%20e%20familiar%20e%20autoavalia%C3%A7%C3%A3o%20de%20sa%C3%BAde%20na%20popula%C3%A7%C3%A3o%20brasileira&rft.jtitle=Revista%20brasileira%20de%20epidemiologia&rft.au=Andrade,%20Alice%20Barone%20de&rft.date=2020&rft.volume=23&rft.issn=1415-790X&rft.eissn=1980-5497&rft_id=info:doi/10.1590/1980-549720200039&rft_dat=%3Cscielo_doaj_%3ES1415_790X2020000100440%3C/scielo_doaj_%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&disable_directlink=true&sfx.directlink=off&sfx.report_link=0&rft_id=info:oai/&rft_id=info:pmid/&rft_scielo_id=S1415_790X2020000100440&rft_doaj_id=oai_doaj_org_article_43a9d2c5faac4c06b5d46ed2a9a98044&rfr_iscdi=true |