Corrupção Burocrática e Empreendedorismo: Uma Análise Empírica dos Estados Brasileiros

A atividade empreendedora representa papel preponderante na dinâmica econômica de uma nação. Estudos anteriores afirmam que fatores institucionais estão correlacionados com a abertura de novos negócios, entretanto a literatura é divergente quanto ao efeito da corrupção burocrática sobre o empreended...

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Veröffentlicht in:Revista de administração contemporânea 2015-06, Vol.19 (3), p.374-397
Hauptverfasser: Melo, Felipe Luiz Neves Bezerra de, Sampaio, Luciano Menezes Bezerra, Oliveira, Renato Lima de
Format: Artikel
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Sampaio, Luciano Menezes Bezerra
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description A atividade empreendedora representa papel preponderante na dinâmica econômica de uma nação. Estudos anteriores afirmam que fatores institucionais estão correlacionados com a abertura de novos negócios, entretanto a literatura é divergente quanto ao efeito da corrupção burocrática sobre o empreendedorismo. Desse modo, o presente estudo tem por objetivo verificar a relação entre empreendedorismo e corrupção burocrática, tendo como base os estados brasileiros e Distrito Federal, para o período de 2000 a 2008. Adota-se o termo empreendedorismo como o ato de abrir uma nova empresa, como em Say (1816), Mescon e Montanari (1981) e Lachman (1980). A principal hipótese é que a abertura de empresas nos estados brasileiros é afetada negativamente pela incidência da corrupção. Através do método de regressão com dados em painel, foram estimados os modelos com dados agrupados e com efeitos fixos e aleatórios. Para mensurar a corrupção, utilizou-se o Índice Geral da Corrupção de Boll (2010) para os estados brasileiros e, para representar o empreendedorismo, a abertura de empresas per capita por estado. Os testes de Chow (1960), Hausman (1978) e Breusch e Pagan (1979) apontam que o modelo de efeitos aleatórios é o mais apropriado e seus resultados indicam uma correlação positiva entre o índice de corrupção e a abertura de empresas, contrariando as evidências empíricas encontradas em trabalhos anteriores realizados para o Brasil.
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Estudos anteriores afirmam que fatores institucionais estão correlacionados com a abertura de novos negócios, entretanto a literatura é divergente quanto ao efeito da corrupção burocrática sobre o empreendedorismo. Desse modo, o presente estudo tem por objetivo verificar a relação entre empreendedorismo e corrupção burocrática, tendo como base os estados brasileiros e Distrito Federal, para o período de 2000 a 2008. Adota-se o termo empreendedorismo como o ato de abrir uma nova empresa, como em Say (1816), Mescon e Montanari (1981) e Lachman (1980). A principal hipótese é que a abertura de empresas nos estados brasileiros é afetada negativamente pela incidência da corrupção. Através do método de regressão com dados em painel, foram estimados os modelos com dados agrupados e com efeitos fixos e aleatórios. Para mensurar a corrupção, utilizou-se o Índice Geral da Corrupção de Boll (2010) para os estados brasileiros e, para representar o empreendedorismo, a abertura de empresas per capita por estado. Os testes de Chow (1960), Hausman (1978) e Breusch e Pagan (1979) apontam que o modelo de efeitos aleatórios é o mais apropriado e seus resultados indicam uma correlação positiva entre o índice de corrupção e a abertura de empresas, contrariando as evidências empíricas encontradas em trabalhos anteriores realizados para o Brasil.</description><identifier>ISSN: 1982-7849</identifier><identifier>EISSN: 1982-7849</identifier><identifier>DOI: 10.1590/1982-7849rac20151611</identifier><language>por</language><publisher>Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração</publisher><subject>MANAGEMENT</subject><ispartof>Revista de administração contemporânea, 2015-06, Vol.19 (3), p.374-397</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,864,885,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Melo, Felipe Luiz Neves Bezerra de</creatorcontrib><creatorcontrib>Sampaio, Luciano Menezes Bezerra</creatorcontrib><creatorcontrib>Oliveira, Renato Lima de</creatorcontrib><title>Corrupção Burocrática e Empreendedorismo: Uma Análise Empírica dos Estados Brasileiros</title><title>Revista de administração contemporânea</title><addtitle>Rev. adm. contemp</addtitle><description>A atividade empreendedora representa papel preponderante na dinâmica econômica de uma nação. Estudos anteriores afirmam que fatores institucionais estão correlacionados com a abertura de novos negócios, entretanto a literatura é divergente quanto ao efeito da corrupção burocrática sobre o empreendedorismo. Desse modo, o presente estudo tem por objetivo verificar a relação entre empreendedorismo e corrupção burocrática, tendo como base os estados brasileiros e Distrito Federal, para o período de 2000 a 2008. Adota-se o termo empreendedorismo como o ato de abrir uma nova empresa, como em Say (1816), Mescon e Montanari (1981) e Lachman (1980). A principal hipótese é que a abertura de empresas nos estados brasileiros é afetada negativamente pela incidência da corrupção. Através do método de regressão com dados em painel, foram estimados os modelos com dados agrupados e com efeitos fixos e aleatórios. Para mensurar a corrupção, utilizou-se o Índice Geral da Corrupção de Boll (2010) para os estados brasileiros e, para representar o empreendedorismo, a abertura de empresas per capita por estado. Os testes de Chow (1960), Hausman (1978) e Breusch e Pagan (1979) apontam que o modelo de efeitos aleatórios é o mais apropriado e seus resultados indicam uma correlação positiva entre o índice de corrupção e a abertura de empresas, contrariando as evidências empíricas encontradas em trabalhos anteriores realizados para o Brasil.</description><subject>MANAGEMENT</subject><issn>1982-7849</issn><issn>1982-7849</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2015</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNpNkMFKw0AQhhdRsFbfwENeIHU2m9ndeGtDrELBg_XkIUw3u5CSdstu80DFgyefIi9mqyLCD9_wz_AP_IzdcphwLOCOFzpLlc6LQCYDjlxyfsZGf_b5v_mSXcW4BpBaZtmIvZU-hH43fAzvPpn1wZswHPatocQm1WYXrN02tvGhjRt_n7xuKJluh0PXxu_18BlOp42PSRX3dOIsUGw72wYfr9mFoy7am1-O2fKhWpaP6eJ5_lROF2nUyFMkQaQ0ZsY54VDBShMQz7mjRiouTGEBV0WhySlNyuUZocxlwwGUNgLFmE1-YqNpbefrte_D9vivfjmGYC0R8VQKAIijVC6-AIMWWxw</recordid><startdate>20150601</startdate><enddate>20150601</enddate><creator>Melo, Felipe Luiz Neves Bezerra de</creator><creator>Sampaio, Luciano Menezes Bezerra</creator><creator>Oliveira, Renato Lima de</creator><general>Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20150601</creationdate><title>Corrupção Burocrática e Empreendedorismo: Uma Análise Empírica dos Estados Brasileiros</title><author>Melo, Felipe Luiz Neves Bezerra de ; Sampaio, Luciano Menezes Bezerra ; Oliveira, Renato Lima de</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-s851-5a3aa7852cff3f570b8a0a141fad6713c9e05b998af78a7f42a5646d10078c353</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2015</creationdate><topic>MANAGEMENT</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Melo, Felipe Luiz Neves Bezerra de</creatorcontrib><creatorcontrib>Sampaio, Luciano Menezes Bezerra</creatorcontrib><creatorcontrib>Oliveira, Renato Lima de</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Revista de administração contemporânea</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Melo, Felipe Luiz Neves Bezerra de</au><au>Sampaio, Luciano Menezes Bezerra</au><au>Oliveira, Renato Lima de</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Corrupção Burocrática e Empreendedorismo: Uma Análise Empírica dos Estados Brasileiros</atitle><jtitle>Revista de administração contemporânea</jtitle><addtitle>Rev. adm. contemp</addtitle><date>2015-06-01</date><risdate>2015</risdate><volume>19</volume><issue>3</issue><spage>374</spage><epage>397</epage><pages>374-397</pages><issn>1982-7849</issn><eissn>1982-7849</eissn><abstract>A atividade empreendedora representa papel preponderante na dinâmica econômica de uma nação. Estudos anteriores afirmam que fatores institucionais estão correlacionados com a abertura de novos negócios, entretanto a literatura é divergente quanto ao efeito da corrupção burocrática sobre o empreendedorismo. Desse modo, o presente estudo tem por objetivo verificar a relação entre empreendedorismo e corrupção burocrática, tendo como base os estados brasileiros e Distrito Federal, para o período de 2000 a 2008. Adota-se o termo empreendedorismo como o ato de abrir uma nova empresa, como em Say (1816), Mescon e Montanari (1981) e Lachman (1980). A principal hipótese é que a abertura de empresas nos estados brasileiros é afetada negativamente pela incidência da corrupção. Através do método de regressão com dados em painel, foram estimados os modelos com dados agrupados e com efeitos fixos e aleatórios. 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