Desafios contemporâneos da saúde do trabalhador
O Número Temático “Desafios da Saúde do Trabalhador (ST) no Mundo Contemporâneo”, da Revista Ciência e Saúde Coletiva (RCSC), ora publicado, é fruto de um processo de trabalho coletivo e produção colaborativa realizada por muitas mãos, o que resultou em um importante e diferenciado compêndio de manu...
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Veröffentlicht in: | Ciência & saude coletiva 2021-12, Vol.26 (12), p.5866-5866 |
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creator | Souza, Kátia Reis de Santos, Gideon Borges dos Gomes, Luciana Moreira, Maria de Fátima Ramos Bonfatti, Renato Brito, Rosângela |
description | O Número Temático “Desafios da Saúde do Trabalhador (ST) no Mundo Contemporâneo”, da Revista Ciência e Saúde Coletiva (RCSC), ora publicado, é fruto de um processo de trabalho coletivo e produção colaborativa realizada por muitas mãos, o que resultou em um importante e diferenciado compêndio de manuscritos, retrato atual de reflexões, estudos e intervenções da ST no Brasil.No plano histórico, vive-se no Brasil uma crise sanitária, política e humanitária sem precedentes. A pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) já matou 604 mil pessoas e contaminou 21 milhões e 700 mil pessoas, até o momento. Esses números expressam, entre outros aspectos, a dramaticidade da questão social, como aprofundamento da concentração de renda e das desigualdades consequentes. Ademais, o cenário de crise alcançou o mundo do trabalho de forma avassaladora com perdas de direitos e retrocessos de conquistas históricas da classe trabalhadora. Assim, estão comprometidas as formas clássicas de proteção social, como aposentadorias e previdência pública, bem como ampliou o número de acidentes e doenças ocupacionais. Retornaram, com mais força, antigos e novos modos de exploração do trabalho por meio da intensificação da jornada laboral, precarização do trabalho e desemprego estrutural, traços marcantes das estratégias de dominação da classe trabalhadora.Soma-se a esse cenário desalentador governos conservadores de ultradireita e anticiência que atuam na direção do aumento dos privilégios de classe. Nada exatamente novo, pois tratam-se de estratégias que acentuam as formas de exploração e opressão de raça e gênero, o que contribui para a triste expansão da violência, fome e declínio na qualidade das condições de vida e de saúde da classe trabalhadora1. Por outro lado, trabalhadores(as) desenvolvem novos modos de ação e estratégias criativas, individuais e coletivas, para driblar as adversidades do trabalho e se contrapor às ofensivas do capital.No que tange, especificamente à relação trabalho, saúde e ambiente, compreende-se que o trabalho está associado, permanentemente, à produção de danos à saúde, podendo causar doenças, reduzir a vida profissional e levar à morte do trabalhador quando realizado em condições ambientais inadequadas. Todos os processos de trabalho envolvem situações de risco, que atuam direta ou indiretamente de diferentes formas, como fisiológicas, psicológicas e emocionais, sobre o(a) trabalhador(a)2. Importa considerar, ainda, que no plano estrutural as condições ambi |
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Por outro lado, trabalhadores(as) desenvolvem novos modos de ação e estratégias criativas, individuais e coletivas, para driblar as adversidades do trabalho e se contrapor às ofensivas do capital.No que tange, especificamente à relação trabalho, saúde e ambiente, compreende-se que o trabalho está associado, permanentemente, à produção de danos à saúde, podendo causar doenças, reduzir a vida profissional e levar à morte do trabalhador quando realizado em condições ambientais inadequadas. Todos os processos de trabalho envolvem situações de risco, que atuam direta ou indiretamente de diferentes formas, como fisiológicas, psicológicas e emocionais, sobre o(a) trabalhador(a)2. Importa considerar, ainda, que no plano estrutural as condições ambientais são modificadas de acordo com os interesses e conveniência de reprodução do capital, gerando impactos à saúde e aumento de vulnerabilidades humanas e sociais. Nessa perspectiva, não existe desastre verdadeiramente natural, considerando que natureza, vida e ação humana estão metabolicamente interligados3.Por fim, no que concerne ao processo de edição da presente publicação, registre-se o papel protagonista do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH/ENSP/Fiocruz) que possibilitou o diálogo com instituições e movimentos sociais que integram a grande rede de ST no país. Assim, dos 243 artigos recebidos, chegou-se a 21 manuscritos selecionados que se destacaram por mérito, qualidade e atualidade temática, organizados em torno dos seguintes eixos temáticos: desemprego, informalidade e saúde do trabalhador; formação e comunicação em Saúde do Trabalhador; precarização e intensificação do trabalho; saúde mental e trabalho; vigilância em Saúde do Trabalhador e substâncias químicas nas indústrias e a saúde de trabalhadores e populações.Agradecemos à RC&SC pela oportunidade e a todos(as) autores(as) que participaram dessa publicação. Boa leitura!</description><identifier>ISSN: 1413-8123</identifier><identifier>ISSN: 1678-4561</identifier><identifier>EISSN: 1678-4561</identifier><identifier>DOI: 10.1590/1413-812320212612.19042021</identifier><language>por</language><publisher>Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Saúde Coletiva</publisher><subject>Amplification ; Coronaviruses ; Environmental conditions ; Exploitation ; Labor ; Natural disasters ; PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH ; Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 ; Workers ; Working class ; Working hours</subject><ispartof>Ciência & saude coletiva, 2021-12, Vol.26 (12), p.5866-5866</ispartof><rights>Copyright © 2021. This work is licensed under https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (the “License”). 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A pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) já matou 604 mil pessoas e contaminou 21 milhões e 700 mil pessoas, até o momento. Esses números expressam, entre outros aspectos, a dramaticidade da questão social, como aprofundamento da concentração de renda e das desigualdades consequentes. Ademais, o cenário de crise alcançou o mundo do trabalho de forma avassaladora com perdas de direitos e retrocessos de conquistas históricas da classe trabalhadora. Assim, estão comprometidas as formas clássicas de proteção social, como aposentadorias e previdência pública, bem como ampliou o número de acidentes e doenças ocupacionais. 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Por outro lado, trabalhadores(as) desenvolvem novos modos de ação e estratégias criativas, individuais e coletivas, para driblar as adversidades do trabalho e se contrapor às ofensivas do capital.No que tange, especificamente à relação trabalho, saúde e ambiente, compreende-se que o trabalho está associado, permanentemente, à produção de danos à saúde, podendo causar doenças, reduzir a vida profissional e levar à morte do trabalhador quando realizado em condições ambientais inadequadas. Todos os processos de trabalho envolvem situações de risco, que atuam direta ou indiretamente de diferentes formas, como fisiológicas, psicológicas e emocionais, sobre o(a) trabalhador(a)2. Importa considerar, ainda, que no plano estrutural as condições ambientais são modificadas de acordo com os interesses e conveniência de reprodução do capital, gerando impactos à saúde e aumento de vulnerabilidades humanas e sociais. Nessa perspectiva, não existe desastre verdadeiramente natural, considerando que natureza, vida e ação humana estão metabolicamente interligados3.Por fim, no que concerne ao processo de edição da presente publicação, registre-se o papel protagonista do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH/ENSP/Fiocruz) que possibilitou o diálogo com instituições e movimentos sociais que integram a grande rede de ST no país. 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