Violências contra adolescentes nas capitais brasileiras, segundo inquérito em serviços de urgência

Resumo No estudo descrevem-se as características das violências praticadas contra os adolescentes atendidos em serviços de urgência e emergência participantes do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), em 2014, e analisar possíveis associações entre as variáveis. Foram analisados dado...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Ciência & saude coletiva 2017-09, Vol.22 (9), p.2899-2908
Hauptverfasser: Malta, Deborah Carvalho, Bernal, Regina Tomie Ivata, Pugedo, Fabricia Soares Freire, Lima, Cheila Marina, Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros, Jorge, Alzira de Oliveira, Melo, Elza Machado de
Format: Artikel
Sprache:por
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
container_end_page 2908
container_issue 9
container_start_page 2899
container_title Ciência & saude coletiva
container_volume 22
creator Malta, Deborah Carvalho
Bernal, Regina Tomie Ivata
Pugedo, Fabricia Soares Freire
Lima, Cheila Marina
Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros
Jorge, Alzira de Oliveira
Melo, Elza Machado de
description Resumo No estudo descrevem-se as características das violências praticadas contra os adolescentes atendidos em serviços de urgência e emergência participantes do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), em 2014, e analisar possíveis associações entre as variáveis. Foram analisados dados de 815 adolescentes na amostra e utilizada a análise de correspondência, que consiste em análise exploratória, visando identificar variáveis associadas de forma simultânea à violência contra eles. A agressão praticada contra os adolescentes teve como vítimas mais frequentes o sexo masculino, o meio de agressão utilizado foi a arma de fogo e objeto pérfuro cortante. Na faixa etária de 15 a 19 anos, predominaram as ocorrências praticadas nas vias públicas, por agressores desconhecidos e predominaram lesões como fraturas e cortes. Entre as vítimas entre 10 e 14 anos, o local de ocorrência foi a escola e o agressor foi o amigo, por meio de ameaças. Entre as vítimas do sexo feminino, as ocorrências foram mais frequentes na residência. Conclui-se que a violência envolvendo adolescentes perpassa as mais importantes instituições socializadoras: a família, a escola, apontando a necessidade de mobilizar toda a sociedade na perspectiva do seu enfrentamento.
doi_str_mv 10.1590/1413-81232017229.14212017
format Article
fullrecord <record><control><sourceid>scielo</sourceid><recordid>TN_cdi_scielo_journals_S1413_81232017000902899</recordid><sourceformat>XML</sourceformat><sourcesystem>PC</sourcesystem><scielo_id>S1413_81232017000902899</scielo_id><sourcerecordid>S1413_81232017000902899</sourcerecordid><originalsourceid>FETCH-LOGICAL-s109t-251f4e6a5a341278bfebe16ea544515ee5ab680ea5417edc20f48c3eb1bca1483</originalsourceid><addsrcrecordid>eNo1kDtOxDAYhF2AxLJwB9OT4N-PxCnRipe0EgWPNnKcPyuvgg12wpUQXCMXI9FCNTNfMSMNIRfAclAVuwIJItPABWdQcl7lIDks_oisoCh1JlUBJ-Q0pT1jvBSSr0j36kI__XjrTKI2-CEaatrQY7LoB0zUL9y8u8G4RJtokuvRzXJJE-5G3wbq_Mc4fUc3BIpvM42fbvoKibZIx7g7dJ-R4870Cc__dE1ebm-eN_fZ9vHuYXO9zRKwasi4gk5iYZQREnipmw4bhAKNklKBQlSmKTRbMpTYWs46qa3ABhprQGqxJvmhN1mHfaj3YYx-HqyflnPq_3MYYxXjuqrEL4-ZXv8</addsrcrecordid><sourcetype>Open Access Repository</sourcetype><iscdi>true</iscdi><recordtype>article</recordtype></control><display><type>article</type><title>Violências contra adolescentes nas capitais brasileiras, segundo inquérito em serviços de urgência</title><source>EZB-FREE-00999 freely available EZB journals</source><creator>Malta, Deborah Carvalho ; Bernal, Regina Tomie Ivata ; Pugedo, Fabricia Soares Freire ; Lima, Cheila Marina ; Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros ; Jorge, Alzira de Oliveira ; Melo, Elza Machado de</creator><creatorcontrib>Malta, Deborah Carvalho ; Bernal, Regina Tomie Ivata ; Pugedo, Fabricia Soares Freire ; Lima, Cheila Marina ; Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros ; Jorge, Alzira de Oliveira ; Melo, Elza Machado de</creatorcontrib><description>Resumo No estudo descrevem-se as características das violências praticadas contra os adolescentes atendidos em serviços de urgência e emergência participantes do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), em 2014, e analisar possíveis associações entre as variáveis. Foram analisados dados de 815 adolescentes na amostra e utilizada a análise de correspondência, que consiste em análise exploratória, visando identificar variáveis associadas de forma simultânea à violência contra eles. A agressão praticada contra os adolescentes teve como vítimas mais frequentes o sexo masculino, o meio de agressão utilizado foi a arma de fogo e objeto pérfuro cortante. Na faixa etária de 15 a 19 anos, predominaram as ocorrências praticadas nas vias públicas, por agressores desconhecidos e predominaram lesões como fraturas e cortes. Entre as vítimas entre 10 e 14 anos, o local de ocorrência foi a escola e o agressor foi o amigo, por meio de ameaças. Entre as vítimas do sexo feminino, as ocorrências foram mais frequentes na residência. Conclui-se que a violência envolvendo adolescentes perpassa as mais importantes instituições socializadoras: a família, a escola, apontando a necessidade de mobilizar toda a sociedade na perspectiva do seu enfrentamento.</description><identifier>ISSN: 1678-4561</identifier><identifier>DOI: 10.1590/1413-81232017229.14212017</identifier><language>por</language><publisher>ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva</publisher><subject>Health Policy &amp; Services</subject><ispartof>Ciência &amp; saude coletiva, 2017-09, Vol.22 (9), p.2899-2908</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Malta, Deborah Carvalho</creatorcontrib><creatorcontrib>Bernal, Regina Tomie Ivata</creatorcontrib><creatorcontrib>Pugedo, Fabricia Soares Freire</creatorcontrib><creatorcontrib>Lima, Cheila Marina</creatorcontrib><creatorcontrib>Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros</creatorcontrib><creatorcontrib>Jorge, Alzira de Oliveira</creatorcontrib><creatorcontrib>Melo, Elza Machado de</creatorcontrib><title>Violências contra adolescentes nas capitais brasileiras, segundo inquérito em serviços de urgência</title><title>Ciência &amp; saude coletiva</title><addtitle>Ciênc. saúde coletiva</addtitle><description>Resumo No estudo descrevem-se as características das violências praticadas contra os adolescentes atendidos em serviços de urgência e emergência participantes do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), em 2014, e analisar possíveis associações entre as variáveis. Foram analisados dados de 815 adolescentes na amostra e utilizada a análise de correspondência, que consiste em análise exploratória, visando identificar variáveis associadas de forma simultânea à violência contra eles. A agressão praticada contra os adolescentes teve como vítimas mais frequentes o sexo masculino, o meio de agressão utilizado foi a arma de fogo e objeto pérfuro cortante. Na faixa etária de 15 a 19 anos, predominaram as ocorrências praticadas nas vias públicas, por agressores desconhecidos e predominaram lesões como fraturas e cortes. Entre as vítimas entre 10 e 14 anos, o local de ocorrência foi a escola e o agressor foi o amigo, por meio de ameaças. Entre as vítimas do sexo feminino, as ocorrências foram mais frequentes na residência. Conclui-se que a violência envolvendo adolescentes perpassa as mais importantes instituições socializadoras: a família, a escola, apontando a necessidade de mobilizar toda a sociedade na perspectiva do seu enfrentamento.</description><subject>Health Policy &amp; Services</subject><issn>1678-4561</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2017</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNo1kDtOxDAYhF2AxLJwB9OT4N-PxCnRipe0EgWPNnKcPyuvgg12wpUQXCMXI9FCNTNfMSMNIRfAclAVuwIJItPABWdQcl7lIDks_oisoCh1JlUBJ-Q0pT1jvBSSr0j36kI__XjrTKI2-CEaatrQY7LoB0zUL9y8u8G4RJtokuvRzXJJE-5G3wbq_Mc4fUc3BIpvM42fbvoKibZIx7g7dJ-R4870Cc__dE1ebm-eN_fZ9vHuYXO9zRKwasi4gk5iYZQREnipmw4bhAKNklKBQlSmKTRbMpTYWs46qa3ABhprQGqxJvmhN1mHfaj3YYx-HqyflnPq_3MYYxXjuqrEL4-ZXv8</recordid><startdate>20170901</startdate><enddate>20170901</enddate><creator>Malta, Deborah Carvalho</creator><creator>Bernal, Regina Tomie Ivata</creator><creator>Pugedo, Fabricia Soares Freire</creator><creator>Lima, Cheila Marina</creator><creator>Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros</creator><creator>Jorge, Alzira de Oliveira</creator><creator>Melo, Elza Machado de</creator><general>ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20170901</creationdate><title>Violências contra adolescentes nas capitais brasileiras, segundo inquérito em serviços de urgência</title><author>Malta, Deborah Carvalho ; Bernal, Regina Tomie Ivata ; Pugedo, Fabricia Soares Freire ; Lima, Cheila Marina ; Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros ; Jorge, Alzira de Oliveira ; Melo, Elza Machado de</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-s109t-251f4e6a5a341278bfebe16ea544515ee5ab680ea5417edc20f48c3eb1bca1483</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2017</creationdate><topic>Health Policy &amp; Services</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Malta, Deborah Carvalho</creatorcontrib><creatorcontrib>Bernal, Regina Tomie Ivata</creatorcontrib><creatorcontrib>Pugedo, Fabricia Soares Freire</creatorcontrib><creatorcontrib>Lima, Cheila Marina</creatorcontrib><creatorcontrib>Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros</creatorcontrib><creatorcontrib>Jorge, Alzira de Oliveira</creatorcontrib><creatorcontrib>Melo, Elza Machado de</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Ciência &amp; saude coletiva</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Malta, Deborah Carvalho</au><au>Bernal, Regina Tomie Ivata</au><au>Pugedo, Fabricia Soares Freire</au><au>Lima, Cheila Marina</au><au>Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros</au><au>Jorge, Alzira de Oliveira</au><au>Melo, Elza Machado de</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Violências contra adolescentes nas capitais brasileiras, segundo inquérito em serviços de urgência</atitle><jtitle>Ciência &amp; saude coletiva</jtitle><addtitle>Ciênc. saúde coletiva</addtitle><date>2017-09-01</date><risdate>2017</risdate><volume>22</volume><issue>9</issue><spage>2899</spage><epage>2908</epage><pages>2899-2908</pages><issn>1678-4561</issn><abstract>Resumo No estudo descrevem-se as características das violências praticadas contra os adolescentes atendidos em serviços de urgência e emergência participantes do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), em 2014, e analisar possíveis associações entre as variáveis. Foram analisados dados de 815 adolescentes na amostra e utilizada a análise de correspondência, que consiste em análise exploratória, visando identificar variáveis associadas de forma simultânea à violência contra eles. A agressão praticada contra os adolescentes teve como vítimas mais frequentes o sexo masculino, o meio de agressão utilizado foi a arma de fogo e objeto pérfuro cortante. Na faixa etária de 15 a 19 anos, predominaram as ocorrências praticadas nas vias públicas, por agressores desconhecidos e predominaram lesões como fraturas e cortes. Entre as vítimas entre 10 e 14 anos, o local de ocorrência foi a escola e o agressor foi o amigo, por meio de ameaças. Entre as vítimas do sexo feminino, as ocorrências foram mais frequentes na residência. Conclui-se que a violência envolvendo adolescentes perpassa as mais importantes instituições socializadoras: a família, a escola, apontando a necessidade de mobilizar toda a sociedade na perspectiva do seu enfrentamento.</abstract><pub>ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva</pub><doi>10.1590/1413-81232017229.14212017</doi><tpages>10</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record>
fulltext fulltext
identifier ISSN: 1678-4561
ispartof Ciência & saude coletiva, 2017-09, Vol.22 (9), p.2899-2908
issn 1678-4561
language por
recordid cdi_scielo_journals_S1413_81232017000902899
source EZB-FREE-00999 freely available EZB journals
subjects Health Policy & Services
title Violências contra adolescentes nas capitais brasileiras, segundo inquérito em serviços de urgência
url https://sfx.bib-bvb.de/sfx_tum?ctx_ver=Z39.88-2004&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_tim=2024-12-24T14%3A57%3A47IST&url_ver=Z39.88-2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Article-scielo&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:journal&rft.genre=article&rft.atitle=Viol%C3%AAncias%20contra%20adolescentes%20nas%20capitais%20brasileiras,%20segundo%20inqu%C3%A9rito%20em%20servi%C3%A7os%20de%20urg%C3%AAncia&rft.jtitle=Ci%C3%AAncia%20&%20saude%20coletiva&rft.au=Malta,%20Deborah%20Carvalho&rft.date=2017-09-01&rft.volume=22&rft.issue=9&rft.spage=2899&rft.epage=2908&rft.pages=2899-2908&rft.issn=1678-4561&rft_id=info:doi/10.1590/1413-81232017229.14212017&rft_dat=%3Cscielo%3ES1413_81232017000902899%3C/scielo%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&disable_directlink=true&sfx.directlink=off&sfx.report_link=0&rft_id=info:oai/&rft_id=info:pmid/&rft_scielo_id=S1413_81232017000902899&rfr_iscdi=true