Niveis tensionais de adultos indigenas Surui, Rondonia, Brasil
Os povos indígenas no Brasil vivenciam acelerado processo de transição nutricional e epidemiológica, verificando-se a emergência de doenças e agravos não transmissíveis, como hipertensão arterial (HA). Realizou-se, em 2005, um estudo transversal para descrever os níveis tensionais em adultos (> 2...
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Veröffentlicht in: | Ciência & saude coletiva 2013-05, Vol.18 (5), p.1399-1409 |
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Format: | Artikel |
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creator | Guimarães Tavares, Felipe Everaldo Alvares Coimbra, Carlos, Jr Moreira Cardoso, Andrey |
description | Os povos indígenas no Brasil vivenciam acelerado processo de transição nutricional e epidemiológica, verificando-se a emergência de doenças e agravos não transmissíveis, como hipertensão arterial (HA). Realizou-se, em 2005, um estudo transversal para descrever os níveis tensionais em adultos (> 20 anos) indígenas Suruí, Rondônia, e investigar sua relação com o estado nutricional e o nível socioeconômico (SSE). Foram visitadas 9 aldeias e avaliados 251 indivíduos (87,4% dos elegíveis). As médias de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foram maiores no sexo masculino e superiores às verificadas em 1988, com incremento na média da PAS de 7,9 mmHg e de 1,4 mmHg, em mulheres e homens, respectivamente. A PAS correlacionou-se positivamente com a razão cintura quadril (RCQ) em ambos os sexos, e com a idade, no sexo feminino. A PAD apresentou correlações estatisticamente significativas com todas as variáveis antropométricas, exceto com estatura e área muscular do braço. A prevalência de HA foi de 2,8% (M: 2,4%; F: 3,1%). Essa prevalência foi maior nos indivíduos > 40 anos, com perímetro da cintura (PC) ou RCQ elevados, sobretudo no grupo feminino e também no grupo de mais baixo de SSE. A HA é um problema de saúde emergente entre os Suruí, devendo receber atenção do sistema de saúde e dos pesquisadores. |
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Realizou-se, em 2005, um estudo transversal para descrever os níveis tensionais em adultos (> 20 anos) indígenas Suruí, Rondônia, e investigar sua relação com o estado nutricional e o nível socioeconômico (SSE). Foram visitadas 9 aldeias e avaliados 251 indivíduos (87,4% dos elegíveis). As médias de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foram maiores no sexo masculino e superiores às verificadas em 1988, com incremento na média da PAS de 7,9 mmHg e de 1,4 mmHg, em mulheres e homens, respectivamente. A PAS correlacionou-se positivamente com a razão cintura quadril (RCQ) em ambos os sexos, e com a idade, no sexo feminino. A PAD apresentou correlações estatisticamente significativas com todas as variáveis antropométricas, exceto com estatura e área muscular do braço. A prevalência de HA foi de 2,8% (M: 2,4%; F: 3,1%). Essa prevalência foi maior nos indivíduos > 40 anos, com perímetro da cintura (PC) ou RCQ elevados, sobretudo no grupo feminino e também no grupo de mais baixo de SSE. A HA é um problema de saúde emergente entre os Suruí, devendo receber atenção do sistema de saúde e dos pesquisadores.</description><identifier>ISSN: 1413-8123</identifier><identifier>ISSN: 1678-4561</identifier><identifier>EISSN: 1678-4561</identifier><identifier>DOI: 10.1590/s1413-81232013000500025</identifier><language>por ; spa</language><publisher>Associacao Brasileira de Pos-Graduacao em Saude Coletiva - ABRASCO</publisher><subject>PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</subject><ispartof>Ciência & saude coletiva, 2013-05, Vol.18 (5), p.1399-1409</ispartof><rights>COPYRIGHT 2013 Associacao Brasileira de Pos-Graduacao em Saude Coletiva - ABRASCO</rights><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,27922,27923</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Guimarães Tavares, Felipe</creatorcontrib><creatorcontrib>Everaldo Alvares Coimbra, Carlos, Jr</creatorcontrib><creatorcontrib>Moreira Cardoso, Andrey</creatorcontrib><title>Niveis tensionais de adultos indigenas Surui, Rondonia, Brasil</title><title>Ciência & saude coletiva</title><addtitle>Ciênc. saúde coletiva</addtitle><description>Os povos indígenas no Brasil vivenciam acelerado processo de transição nutricional e epidemiológica, verificando-se a emergência de doenças e agravos não transmissíveis, como hipertensão arterial (HA). Realizou-se, em 2005, um estudo transversal para descrever os níveis tensionais em adultos (> 20 anos) indígenas Suruí, Rondônia, e investigar sua relação com o estado nutricional e o nível socioeconômico (SSE). Foram visitadas 9 aldeias e avaliados 251 indivíduos (87,4% dos elegíveis). As médias de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foram maiores no sexo masculino e superiores às verificadas em 1988, com incremento na média da PAS de 7,9 mmHg e de 1,4 mmHg, em mulheres e homens, respectivamente. A PAS correlacionou-se positivamente com a razão cintura quadril (RCQ) em ambos os sexos, e com a idade, no sexo feminino. A PAD apresentou correlações estatisticamente significativas com todas as variáveis antropométricas, exceto com estatura e área muscular do braço. A prevalência de HA foi de 2,8% (M: 2,4%; F: 3,1%). Essa prevalência foi maior nos indivíduos > 40 anos, com perímetro da cintura (PC) ou RCQ elevados, sobretudo no grupo feminino e também no grupo de mais baixo de SSE. 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Realizou-se, em 2005, um estudo transversal para descrever os níveis tensionais em adultos (> 20 anos) indígenas Suruí, Rondônia, e investigar sua relação com o estado nutricional e o nível socioeconômico (SSE). Foram visitadas 9 aldeias e avaliados 251 indivíduos (87,4% dos elegíveis). As médias de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foram maiores no sexo masculino e superiores às verificadas em 1988, com incremento na média da PAS de 7,9 mmHg e de 1,4 mmHg, em mulheres e homens, respectivamente. A PAS correlacionou-se positivamente com a razão cintura quadril (RCQ) em ambos os sexos, e com a idade, no sexo feminino. A PAD apresentou correlações estatisticamente significativas com todas as variáveis antropométricas, exceto com estatura e área muscular do braço. A prevalência de HA foi de 2,8% (M: 2,4%; F: 3,1%). Essa prevalência foi maior nos indivíduos > 40 anos, com perímetro da cintura (PC) ou RCQ elevados, sobretudo no grupo feminino e também no grupo de mais baixo de SSE. A HA é um problema de saúde emergente entre os Suruí, devendo receber atenção do sistema de saúde e dos pesquisadores.</abstract><pub>Associacao Brasileira de Pos-Graduacao em Saude Coletiva - ABRASCO</pub><doi>10.1590/s1413-81232013000500025</doi><tpages>11</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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