Dilemas da política de distribuição de medicamentos antirretrovirais no Brasil

Este artigo trata dos constrangimentos institucionais que têm afetado a política brasileira de provisão de medicamentos contra a Aids. É analisado o conflito normativo observado na política de Aids entre as regras internacionais da propriedade intelectual, em especial a proteção de patentes, e a ori...

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Veröffentlicht in:Ciência & saude coletiva 2010-11, Vol.15 (suppl 3), p.3529-3540
Hauptverfasser: Lago, Regina Ferro do, Costa, Nilson do Rosário
Format: Artikel
Sprache:por
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description Este artigo trata dos constrangimentos institucionais que têm afetado a política brasileira de provisão de medicamentos contra a Aids. É analisado o conflito normativo observado na política de Aids entre as regras internacionais da propriedade intelectual, em especial a proteção de patentes, e a orientação de acesso universal e gratuito a medicamentos, que norteia a política brasileira. Esses constrangimentos não têm tido sucesso em alterar a configuração distributiva da política pública brasileira; contudo, vêm alterando as condições de sustentabilidade da política pública. Considerando que a principal barreira para a produção de medicamentos protegidos por patente é institucional e não tecnológica, o governo brasileiro tem enfrentado o dilema da tomada de decisão entre a manutenção da regra de monopólio ou o incentivo à competitividade que permita o posicionamento eficiente dos produtores nacionais e dos países emergentes.
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É analisado o conflito normativo observado na política de Aids entre as regras internacionais da propriedade intelectual, em especial a proteção de patentes, e a orientação de acesso universal e gratuito a medicamentos, que norteia a política brasileira. Esses constrangimentos não têm tido sucesso em alterar a configuração distributiva da política pública brasileira; contudo, vêm alterando as condições de sustentabilidade da política pública. Considerando que a principal barreira para a produção de medicamentos protegidos por patente é institucional e não tecnológica, o governo brasileiro tem enfrentado o dilema da tomada de decisão entre a manutenção da regra de monopólio ou o incentivo à competitividade que permita o posicionamento eficiente dos produtores nacionais e dos países emergentes.</description><identifier>ISSN: 1678-4561</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1413-81232010000900028</identifier><language>por</language><publisher>ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva</publisher><subject>Health Policy &amp; Services</subject><ispartof>Ciência &amp; saude coletiva, 2010-11, Vol.15 (suppl 3), p.3529-3540</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,777,781,882,27905,27906</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Lago, Regina Ferro do</creatorcontrib><creatorcontrib>Costa, Nilson do Rosário</creatorcontrib><title>Dilemas da política de distribuição de medicamentos antirretrovirais no Brasil</title><title>Ciência &amp; saude coletiva</title><addtitle>Ciênc. saúde coletiva</addtitle><description>Este artigo trata dos constrangimentos institucionais que têm afetado a política brasileira de provisão de medicamentos contra a Aids. 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