A AIDS de nossos dias: quem é o responsável?
Investiga-se a problemática da AIDS, com apoio na teoria das perspectivas divergentes (Jones & Nisbett, 1972) e na crença no mundo justo (Lerner, 1975). Pretende-se demonstrar que a interpretação desse evento vitimador pode variar ao se considerar a pessoa infectada (o ator, que adota causas ext...
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Veröffentlicht in: | Estudos de psicologia (Natal, Brazil) Brazil), 2004-04, Vol.9 (1), p.167-175 |
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Format: | Artikel |
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description | Investiga-se a problemática da AIDS, com apoio na teoria das perspectivas divergentes (Jones & Nisbett, 1972) e na crença no mundo justo (Lerner, 1975). Pretende-se demonstrar que a interpretação desse evento vitimador pode variar ao se considerar a pessoa infectada (o ator, que adota causas externas) ou o médico (o observador, que usa causas internas ao ator); que atores e observadores diferem quanto à crença no mundo justo; e que as respostas de combate à doença dependem da atribuição feita pelos pacientes. Participaram da pesquisa 191 portadores de HIV/AIDS e 200 médicos, que responderam ao questionário de atribuição de causalidade e à escala de crença no mundo justo. Os resultados evidenciaram diferenças nas atribuições de atores e observadores nas direções preconizadas e o importante papel mediador da atividade atributiva no enfrentamento do infortúnio. Discute-se a utilidade dos achados para a prática dos profissionais de saúde que lidam com os soropositivos. |
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