Ensaio Laboratorial sobre a Cinética de Extracção de Compostos de Baixa Massa Molecular da Madeira pela Aguardente

Estudo da cinética de extracção por aguardentes de compostos fenólicos da madeira, efectuado em ensaio laboratorial, em volumes de 5 dm³ , com madeiras de Carvalho e Castanheiro em dois modos (Micro-aparas e toros), estes com e sem oxigenação. Determinou-se o índice de compostos fenólicos totais (Ip...

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Veröffentlicht in:Ciência e Técnica Vitivinícola 2003, Vol.18 (1), p.29-41
Hauptverfasser: Belchior, A.P., Almeida, Tânia G.T., Mateus, Ana M., Canas, Sara
Format: Artikel
Sprache:por
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container_title Ciência e Técnica Vitivinícola
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creator Belchior, A.P.
Almeida, Tânia G.T.
Mateus, Ana M.
Canas, Sara
description Estudo da cinética de extracção por aguardentes de compostos fenólicos da madeira, efectuado em ensaio laboratorial, em volumes de 5 dm³ , com madeiras de Carvalho e Castanheiro em dois modos (Micro-aparas e toros), estes com e sem oxigenação. Determinou-se o índice de compostos fenólicos totais (Ipt) pela medição da absorvência a 280 nm, a intensidade da cor medindo-se a absorvência a 440nm, as características cromáticas (Cielab) e extracto seco. Nas aguardentes finais do ensaio foram determinados os teores, em compostos de baixa massa molecular por HPLC, e determinado o oxigénio dissolvido. Verificou-se que as grandes extracções ocorrem desde as primeiras horas, relativas ao Ipt e à intensidade da cor, atingindo um máximo por volta das 72 horas, a que se seguem extracções contínuas, com curvas de muito menor declive até final do ensaio (1080 horas), com particular incidência nas aguardentes de micro-aparas. Estas podendo assemelhar-se a uma cinética de tipo logarítmico e as das aguardentes em contacto com os toros, mais do tipo polinomial. A oxigenação parece não condicionar de forma significativa a intensidade da cor das aguardentes, mas afecta significativamente o Ipt e o extracto seco. O tempo, como era previsível, apresenta um efeito significativo em todos os parâmetros analisados, o que é de grande interesse e novo em termos de definição quantitativa e temporal. A análise dos compostos de baixa massa molecular, permite concluir que neste ensaio o carvalho apresenta-se como mais rico em comparação com o castanho na generalidade dos teores dos constituintes analisados, não estando totalmente de acordo com os estudos realizados na EVN; excepção feita ao ácido gálhico no qual o castanho confirma uma maior riqueza em comparação com o carvalho.
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Determinou-se o índice de compostos fenólicos totais (Ipt) pela medição da absorvência a 280 nm, a intensidade da cor medindo-se a absorvência a 440nm, as características cromáticas (Cielab) e extracto seco. Nas aguardentes finais do ensaio foram determinados os teores, em compostos de baixa massa molecular por HPLC, e determinado o oxigénio dissolvido. Verificou-se que as grandes extracções ocorrem desde as primeiras horas, relativas ao Ipt e à intensidade da cor, atingindo um máximo por volta das 72 horas, a que se seguem extracções contínuas, com curvas de muito menor declive até final do ensaio (1080 horas), com particular incidência nas aguardentes de micro-aparas. Estas podendo assemelhar-se a uma cinética de tipo logarítmico e as das aguardentes em contacto com os toros, mais do tipo polinomial. A oxigenação parece não condicionar de forma significativa a intensidade da cor das aguardentes, mas afecta significativamente o Ipt e o extracto seco. O tempo, como era previsível, apresenta um efeito significativo em todos os parâmetros analisados, o que é de grande interesse e novo em termos de definição quantitativa e temporal. A análise dos compostos de baixa massa molecular, permite concluir que neste ensaio o carvalho apresenta-se como mais rico em comparação com o castanho na generalidade dos teores dos constituintes analisados, não estando totalmente de acordo com os estudos realizados na EVN; excepção feita ao ácido gálhico no qual o castanho confirma uma maior riqueza em comparação com o carvalho.</description><identifier>ISSN: 0254-0223</identifier><language>por</language><publisher>INIAV - DOIS PORTOS (Ex-Estação Vitivinícola Nacional)</publisher><subject>FOOD SCIENCE &amp; TECHNOLOGY</subject><ispartof>Ciência e Técnica Vitivinícola, 2003, Vol.18 (1), p.29-41</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Belchior, A.P.</creatorcontrib><creatorcontrib>Almeida, Tânia G.T.</creatorcontrib><creatorcontrib>Mateus, Ana M.</creatorcontrib><creatorcontrib>Canas, Sara</creatorcontrib><title>Ensaio Laboratorial sobre a Cinética de Extracção de Compostos de Baixa Massa Molecular da Madeira pela Aguardente</title><title>Ciência e Técnica Vitivinícola</title><addtitle>Ciência Téc. 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Estas podendo assemelhar-se a uma cinética de tipo logarítmico e as das aguardentes em contacto com os toros, mais do tipo polinomial. A oxigenação parece não condicionar de forma significativa a intensidade da cor das aguardentes, mas afecta significativamente o Ipt e o extracto seco. O tempo, como era previsível, apresenta um efeito significativo em todos os parâmetros analisados, o que é de grande interesse e novo em termos de definição quantitativa e temporal. A análise dos compostos de baixa massa molecular, permite concluir que neste ensaio o carvalho apresenta-se como mais rico em comparação com o castanho na generalidade dos teores dos constituintes analisados, não estando totalmente de acordo com os estudos realizados na EVN; excepção feita ao ácido gálhico no qual o castanho confirma uma maior riqueza em comparação com o carvalho.</description><subject>FOOD SCIENCE &amp; TECHNOLOGY</subject><issn>0254-0223</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2003</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNqVTkFuwkAQ2wOVilr-MB8ADbuEe4mCOMCJ3qNJMqCtthm0s5H4D4eq78jHyEr9QA-2ZVuWPDNztMVmida6V7NQ9Q1uCmdtsd7OzVD1Sl7gSI1EShI9BVBpIgNB6fvxN_mWoGOo7ilSO_6MD8m2lO-baBLNZkf-TnAi1YklcDsEitDlqGMfCW4cCD6uA8WO-8Tv5uVCQXnxp29mta8-y8NSW89B6i8ZYj8V9Tlfr_N1i-gQcT0Bnfv34AnIRVEq</recordid><startdate>200301</startdate><enddate>200301</enddate><creator>Belchior, A.P.</creator><creator>Almeida, Tânia G.T.</creator><creator>Mateus, Ana M.</creator><creator>Canas, Sara</creator><general>INIAV - DOIS PORTOS (Ex-Estação Vitivinícola Nacional)</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>200301</creationdate><title>Ensaio Laboratorial sobre a Cinética de Extracção de Compostos de Baixa Massa Molecular da Madeira pela Aguardente</title><author>Belchior, A.P. ; Almeida, Tânia G.T. ; Mateus, Ana M. ; Canas, Sara</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-scielo_journals_S0254_022320030001000033</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2003</creationdate><topic>FOOD SCIENCE &amp; TECHNOLOGY</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Belchior, A.P.</creatorcontrib><creatorcontrib>Almeida, Tânia G.T.</creatorcontrib><creatorcontrib>Mateus, Ana M.</creatorcontrib><creatorcontrib>Canas, Sara</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Ciência e Técnica Vitivinícola</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Belchior, A.P.</au><au>Almeida, Tânia G.T.</au><au>Mateus, Ana M.</au><au>Canas, Sara</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Ensaio Laboratorial sobre a Cinética de Extracção de Compostos de Baixa Massa Molecular da Madeira pela Aguardente</atitle><jtitle>Ciência e Técnica Vitivinícola</jtitle><addtitle>Ciência Téc. 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Verificou-se que as grandes extracções ocorrem desde as primeiras horas, relativas ao Ipt e à intensidade da cor, atingindo um máximo por volta das 72 horas, a que se seguem extracções contínuas, com curvas de muito menor declive até final do ensaio (1080 horas), com particular incidência nas aguardentes de micro-aparas. Estas podendo assemelhar-se a uma cinética de tipo logarítmico e as das aguardentes em contacto com os toros, mais do tipo polinomial. A oxigenação parece não condicionar de forma significativa a intensidade da cor das aguardentes, mas afecta significativamente o Ipt e o extracto seco. O tempo, como era previsível, apresenta um efeito significativo em todos os parâmetros analisados, o que é de grande interesse e novo em termos de definição quantitativa e temporal. 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